Grafites Reativam Interesse Por Empenas Em São Paulo
Painéis tomam lugar de Publicidade na cidade e pontos começam a ser disputados
A cidade de São Paulo, aos poucos, parece começar a recuperar a sua veia de Mídia Exterior.
Depois da extinção da atividade em 2007, aos poucos a cidade começa a conviver com essa atividade novamente. Os relógios de rua começaram a ser trocados e os abrigos de ônibus com publicidade estão retornando aos poucos.
Agora, as empenas (laterais de prédios com grandes áreas de visibilidade), parecem ser a "bola da vez" na disputa de anunciantes que começaram a perceber a importância desse tipo de espaço.
Reportagem do jornal "O Estado de São Paulo", deste domingo, reflete o interesse do mercado nas chamadas "empenas para arte". Espaços disputados podem ter aluguéis entre R$ 3 mil a R$ 15 mil mensais e até permutas são aceitas para exibirem grafites especiais.
A reportagem mostra, por exemplo, que Daniel Melim, autor do mural que fica atrás da Estação da Luz, na região central, apelou ao site de financiamento coletivo Catarse para pagar a renovação do aluguel da empena. A obra foi feito em 2011, com o patrocínio da KLM, que pagou o uso da empena por um ano.
A iniciativa conta com uma permissão na Lei Cidade Limpa, já que o texto permite que empresas financiem pinturas e instalem, durante um mês, uma placa com 80 cm de altura por 60 cm de largura com seu logotipo e informações sobre o painel.
Além do aluguel, permutas para a utilização do espaço também são aceitas. Nesse caso, encontra-se o Edifício São José, na Rua da Consolação, com uma empena que pode ser vista da Avenida Doutor Arnaldo. O espaço conta com um desenho da GE que paga R$ 3 mil por mês e ainda pintou outras fachadas de branco,