Compartilhe com sua comunidades

Setor têxtil demanda subsídios federais

Setor têxtil demanda subsídios federais

 

O setor têxtil cearense demanda subsídios federais para enfrentar a concorrência dos importados chineses. O pleito é também nacional segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira da Indústria e de Confecção, Fernando Pimentel, que falou em entrevista coletiva do Seminário Internacional da Indústria Têxtil, realizado nesta quarta-feira (23), no auditório da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).

 

Segundo Pimentel, a alta carga tributária pesa sobre o setor, que disputa mercado com produtos subsidiados pelo governo chinês. “O governo chinês dá subsídios de 80% na produção do algodão, impactando no valor de finalização dos têxteis. A concorrência se torna desleal”, destaca. 

 

Outro fator que necessita de atenção tanto do Governo Federal quanto da cadeia produtiva é o investimento em qualificação de mão de obra e maquinário de ponta. “Estamos trabalhando junto com o Pronatec para capacitação dos trabalhadores. Os empresários também precisam apostar e promover uma cultura de inovação nas fábricas”, diz, frisando que a responsabilidade é também do setor privado. 

 

De acordo com a coordenadora técnica da empresa têxtil cearense Filati Malhas, Valdenice Sales, a afirmação do diretor da Abit reforça a demanda local. “Os produtos chineses são muito competitivos. Com a série de impostos que pagamos, não dá para entrar na briga com eles”. Segundo ela, o ano de 2013 não começou para o segmento das vendas. “Estamos com estoques em alta. Em contrapartida, o volume de pedidos estão aquém do desejável”, revela.

  

O presidente do Sindicato da Indústria da Fiação e Tecelagem Geral no Estado do Ceará (Sinditêxtil-CE), Germano Maia diz que, a nível Ceará, os têxteis chineses largam na frente por conta de dois fatores. “Não produzimos matéria-prima (algodão) no Estado e nosso reduzido mercado interno diminui a margem de lucro. Também sofremos com custos logísticos”, destaca.

Empresário Digital

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Anúncio

Nos últimos 16 meses, as líderes do mercado de distribuição de combustíveis no Brasil, Vibra, Raízen e Ipiranga, perderam cerca de 3 pontos percentuais de market share para agentes informais,...
A fintech Neon acaba de confirmar um aporte de US$ 25 milhões (equivalente a R$ 135 milhões), liderado pelo IFC (Braço do Banco Mundial) e pela DEG (subsidiária do KfW...
A XP Inc. deu mais um passo estratégico para consolidar sua posição no mercado financeiro brasileiro: acaba de lançar sua consultoria de investimentos voltada ao público de alta renda, mirando...
A startup americana Aigen, criada por ex-Tesla, está redefinindo o futuro do agro com seu robô Element, que usa energia solar, câmeras e braços mecânicos para “capinar” ervas daninhas em...
Enquanto boa parte da indústria de fundos multimercado sofre com resgates bilionários e performance pressionada, a Genoa Capital cresce na contramão. Com uma carteira robusta de R$ 17 bilhões sob...
A mineradora Aura Minerals acaba de dar um passo decisivo para ampliar sua presença global no mercado de capitais. Na tarde desta segunda-feira, 7 de julho, a empresa lançou oficialmente...