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Tempestades ou Bonanças

Foi-se o tempo em que utilizávamos o dito popular “depois da tempestade vem a bonança”, para mostrar que a calmaria era algo bom, com uma conotação de que depois de uma situação crítica, a calma retorna e tudo fica bem. Aqui no Brasil, podemos até dizer que o momento econômico é o de calmaria (e isso não é nada bom), mas a tempestade se desenvolve na área política, criando um cenário de indefinição para os próximos trimestres (o que, por incrível que possa parecer, pode até ser um bom sinal).

A instabilidade do dólar preocupa pela indefinição e o receio de altas repentinas, mas não pelo seu valor em si, já que sempre, quando estabilizado, nos permitiu continuar a empreender e gerar riqueza.

A indústria clama por essa estabilidade e na política é inegável que algo precisa acontecer para reconquistarmos a credibilidade diante o mundo e até mesmo internamente. Não podemos polarizar, dividindo o nosso país e população entre “coxinhas” ou “petralhas”, “elite branca” ou “trabalhadores” e tantos outros rótulos que uma parte tenta impingir à outra. Não será dizendo que está tudo bem, ou batendo panelas, que iremos resolver essa situação. Eu, particularmente, concordo com o Marcelo Vitorino, que a política precisa de lideranças dispostas na efetiva realização da reforma política, com voto distrital, com o fim do coeficiente eleitoral, com o fim do voto obrigatório e um sistema que reduza a quantidade de partidos e políticos.

Mas, além desse cenário político, qual seria o papel das nossas empresas? Muitos poderão utilizar a resposta acadêmica que sempre surge em situações como essa que é a de reduzir os gastos e aumentar os investimentos para otimizar os resultados financeiros. Percebeu que a frase não é bem essa que o mercado costuma utilizar? Calma, eu disse: “reduzir os gastos e aumentar os investimentos”.

O que a grande maioria dos nossos colunistas estão trazendo em seus artigos são mensagens que revelam uma forma onde a qualificação profissional, somada às tecnologias de ponta são os caminhos mais assertivos.

O treinamento de equipes dentro dos valores da empresa e a escolha certa de tecnologias que, ao invés de burocratizar aumentem ou automatizem a capacidade produtiva da empresa com um menor custo, soam como o grande segredo. O elo é sem dúvida a comunicação com a força das histórias verdadeiras que aumentam a percepção dos consumidores.

Quando clientes, queremos sim pagar menos, mas uma vez percebido o valor, fazemos a escolha baseada nos benefícios. É por isso que, se as coisas por aí estiverem tranquilas, e à espera de clientes e bons negócios, é preciso agitar as coisas em direção aos potenciais clientes, estabelecendo uma nova proposta de relacionamento.

Aliás, essa discussão tem uma relação muito forte com a matéria de capa desta edição que entrevista os diretores da System Comunicação Visual. Eles tiveram o foco e relacionamento com um segmento e se preparam para aumentar o tamanho da empresa, atuando na extensão da mesma cadeia produtiva. É o tipico desafio que sabemos que irá dar certo.

Marco Marcelino

Informação valiosa, 
no tempo certo

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