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Quem não sabe o que fala e não entende o que escuta

O Feedback é um assunto que está sendo cada vez mais discutido nas corporações e fora delas. Mas a grande verdade é que ainda hoje a maioria das corporações não se acostumaram a dar feedback constantemente e isso acontece porque os líderes não sabem como prosseguir. 

Há muito tempo vivemos em um corporativismo baseado em “quem pode manda e quem não pode obedece”. Você já parou para pensar no que mudou ao longo dos anos? Com a globalização e capacidade de informações que temos, todos nós (não importando em que grau da escala corporativa) necessitamos saber o que é esperado na rotina de trabalho e se aquilo que está sendo realizado está correto. A geração atual, não aceita mais líderes que não sabem se expressar e que não estejam comprometidos em evoluir as pessoas na essência. Todos nós precisamos saber no que somos bons e reforçar isso, além de entender o que precisamos mudar. 

Diferente do que muitas corporações fazem, feedback não é o “fodback” (me desculpem a expressão). O feedback é usado para reforçar comportamentos positivos e eliminar comportamentos indesejados, mas para tal você precisa ter a humildade de saber que esse é um processo baseado em fatos e jamais em percepção e muito menos em simpatia ou não com o colaborador. 

Existem muitas técnicas de feedback e com certeza você já leu e conhece alguma, mas você já parou para se auto avaliar e entender quais as dificuldade em dar receber e feedback? Vou citar alguns erros no feedback e te convido a uma reflexão. O que não é feedback e o que não deve ser feito: 

1) Não é algo pessoal. Feedback é baseado em fatos e não em sentimentos ou sensações 

2) Não é terapia e nem bate-papo; 

3) Não entre na reunião de feedback sem ter claro o objetivo; 

4) Busque congruência entre fala e ação; 

5) Não pode ser dado somente quando é apresentado o resultado de final do ano do colaborador; 

6) Não deve ser usado para ameaçar; 

7) Não deixe ser interrompido na hora do feedback esteja inteiro e presente nesse momento; 

8) Não saia do feedback sem prazo para que a atitude seja reavaliada (em caso do feedback corretivo); 

9) Nunca saia de um feedback sem reforçar um comportamento positivo, afinal, se o profissional não tem nenhum ele não deveria estar em sua empresa;  

10)  Não saia do feedback sem ter certeza de que a mensagem principal foi entendida. Para isso, peça que a pessoa repita o que ela entendeu do que foi dito; 

11) Sinalize o futuro e não o passado. 

As empresas familiares têm mais dificuldades em ter um feedback profissional pelo fato de colocar um grau mais pessoal no ato. Porém, é importante lembrar que se você quer uma empresa onde as pessoas cresçam e contribuam, o feedback é algo extremamente necessário. 

O feedback não funciona quando o líder “não sabe o que fala e nem entende o que escuta”. Na essência, se você estiver disposto a praticar um feedback efetivo, aprenda a saber como fazê-lo, aprenda a ouvir quando recebe o feedback. Existem líderes natos e com habilidades, mas ainda esses precisam desenvolver a competência de saber o que falam e ouvir o que é dito. 

Se você quer fazer uma diferença na vida dos seus colaboradores e influenciar positivamente, aprenda a fazer e receber um bom feedback. Embora se fale muito sobre isso no mundo corporativo, ele deve ser usado em muitos momentos da nossa vida pessoal. 

Iara Luz

CEO da IL Gestão de Negócios | Estratégia de Negócios e Inteligência Competitiva | Especialista em Compliance Tributário e Gestão Comercial | Estruturação de Times e Líderes | Mentora

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