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Marcas pessoais e a gestão de crises

Sempre que aparece a palavra crise, coisas boas não estão acontecendo!

Falando em marcas, isso pode ser absorvido por elas de tal forma, que faça ruir a sua estrutura e ela venha a desmoronar, ou seja, a crise pode detonar uma marca. E quando isso ocorre, muitas vezes elas não sabem como agir e reagir.

Isso também tem ocorrido com muita frequência com as marcas pessoais, é só ver a televisão e os programas de reality, acontecimentos e posicionamento de famosos frente a algum tema ou acompanhar pessoas nas redes sociais e verificar. Na maioria dos casos isso traz um impacto negativo enorme e muitas vezes difícil de reverter.

E quando essa crise bate à sua porta, o que a sua marca pessoal deve fazer?

Bom, primeiro vamos entender o que é crise de marca. A crise de marca é um acontecimento com uma empresa e tem o poder de abalar a sua imagem tanto no mercado quanto com os seus consumidores, criando incertezas e ameaças aos objetivos da organização, ou seja, a crise é uma manifestação da falta de alinhamento com os valores da marca.

Quando falamos da marca pessoal, esse abalar da imagem se reflete nas relações com marcas corporativas que a contrataram para representá-las, com seguidores de redes sociais, pessoas do próprio convívio e também impacta o co-branding , que são ações em que duas ou mais marcas se associam com algum objetivo específico e temporário. Ninguém deseja associar a sua marca a outra que não esteja com uma imagem positiva no mercado.

Seja na marca corporativa ou na marca pessoal, esses impactos se refletem da mesma maneira, desde a perda no valor de marca no mercado, que é chamado de brand equity, e que não está associado somente a sua infraestrutura ou faturamento, mas também a sua própria imagem, podendo haver também prejuízos financeiros, com perda de clientes, patrocinadores e parceiros.

Outro ponto preocupante de uma marca sãos os conflitos com os seus acionistas, consumidores e fornecedores, entre outros, pois quando deixam de confiar, provavelmente romperão contratos e parcerias, afinal ninguém gosta de se conectar a marcas com má reputação, tudo isso impacta na redução de fidelidade.

Marcas com boa reputação geram um sentido de pertencimento, já o inverso, as pessoas sentem até vergonha de estar ligadas a ela, chegando a cancelá-las nas redes sociais.

Você já parou para pensar desta forma estratégica na sua marca pessoal?

Não!

Por isso quando falamos de gerir a sua marca, não é simplesmente uma “modinha” e sim o futuro dos profissionais. É não deixar ao sabor do vento a sua carreira/marca pessoal, mas sim ter total controle do que está acontecendo com ela no mercado.

E para saber o que está acontecendo com ela, se há alguma crise de imagem, precisamos monitorá-la em todos os canais dos quais ela se utiliza. Também é importante que se acompanhe os indicadores, para se entender como está sendo a reação da sua marca nas redes, um baixo engajamento poderá lhe dar indícios de que há alguma desaprovação no que fez ou postou.

E se a tal crise acontecer?

É nesse momento que entra em cena o gerenciamento de crise, um processo que busca preservar ao máximo a sua reputação e corrigir os impactos negativos causados por um “problema ocorrido”, minimizando danos a ela. Para isso é preciso ter um plano de gerenciamento de crises, que deve focar nos seguintes pontos:

Avaliar a situação: entender quão ruim é a situação mediante o ocorrido, descobrir o que realmente aconteceu, se comunicando com público interno, externo, imprensa e todas a mídias possíveis.

Saiba quem é o seu público: tenha a noção exata de quem este problema afetou e não venha com conversas “genéricas”, apareça com soluções objetivas.

Comunique de forma alinhada: independentemente se você tem uma equipe para a gestão da sua marca, um relações públicas, ou seja, você mesmo quem faz isso, explique o que fará para lidar com o problema.

Decida por qual rede responder: é imprescindível saber quem é o seu público, para usar uma linguagem apropriada e principalmente ter noção de qual rede utilizar para se comunicar.

Meça o impacto da sua resposta: depois de comunicar pelos meios devidos, veja como está a repercussão. Lembra que falamos um pouco mais acima sobre monitorar? Esse é o momento em que essas informações monitoradas se tornam necessárias.

Saiba quando parar: todo acontecimento bom ou ruim tende a ir esfriando após um tempo, então é hora de trabalhar em uma estratégia para fortalecer ou gerar novamente credibilidade. Agora é hora de começar a reconstruir a marca.

Hoje somos vistos, seguidos, curtidos e cancelados em segundos, a sua marca pessoal deixa rastro nas redes, o que você fala hoje, permanece, não é esquecido e a repercussão é gigantesca, podendo se alastrar tão rapidamente que você nem terá tempo de se dar conta. Por tudo isso, ao posicionar a sua marca pessoal, primeiro tenha um trabalho bem embasado em se autoconhecer, compreender as suas forças, ter bem claro quais são as suas habilidades e, a partir disso, desenvolva uma estratégia bem definida, analise se aquilo que irá fazer ou postar estará alinhado com os valores e crenças que você prega como marca.

Pontos básicos do branding: o que a marca promete, ela expressa e entrega por meio do seu marketing.

Paulo Moreti

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no tempo certo

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