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Open Finance aponta futuro financeiramente mais eficiente e inclusivo

O crescimento do compartilhamento de dados do Open Finance no Brasil vem ocorrendo de forma acelerada. Números da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam que as instituições por ela representadas investiram mais de R$ 2 bilhões no projeto, que contabilizou cerca de 42 milhões de consentimentos registrados até janeiro de 2024 ante 21 milhões no mesmo período de 2023, um crescimento de 100%.

Dentro do escopo de players que integram o ecossistema do sistema financeiro aberto também foram registrados avanços significativos. No mês passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central divulgaram novas regras que trazem importantes atualizações nesse segmento. A partir de agora, ele passa a abranger instituições com mais de 5 milhões de clientes, além dos conglomerados formados pelos maiores bancos brasileiros.

Com isso, a base de potenciais clientes beneficiados passa de 75% para 95% dos usuários do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Até então, na fase de compartilhamento de dados, a participação era obrigatória apenas para grandes instituições.

A nova norma do BC também estabelece que instituições pequenas, com menos de 500 mil clientes, passam a ter participação facultativa na área de iniciação de pagamentos no Open Finance. Além disso, a partir de 2025, entrará em vigor uma nova estrutura de governança para aprimorá-la, promovendo uma interdependência maior entre custeio e poder decisório, aumentando o número de membros independentes e adicionando novos assentos para associações representativas no órgão de direção.

As mudanças contribuirão para uma governança corporativa mais sólida, com objetivos, metas de desempenho e práticas e padrões éticos bem definidos, além de maior transparência na atuação e na prestação de conta.

Em resumo, tudo aponta para um caminho financeiro mais eficiente e inclusivo. À medida que enfrentamos os desafios e abraçamos as oportunidades, fica claro que a ferramenta não é apenas uma mudança de paradigma: é um catalisador para uma era que beneficia instituições financeiras e, acima de tudo, consumidores.

Também tenho a plena convicção de que teremos maior controle e interoperabilidade dos recursos financeiros, inclusive com a ajuda de inteligência artificial para poupança programada automaticamente e recomendações de investimentos e desinvestimentos. Estou otimista com as possibilidades que o futuro reserva e, assim como o sistema, as portas estão abertas.

Tiago Aguiar

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