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Com R$ 1,28 Trilhão em ativos, Santander Brasil reinventa estratégias para crescimento sustentável

Banco acelera mudanças internas e visa crescimento sustentável até 2025

O Santander Brasil, liderado pelo CEO Mario Leão desde 2022, vem implementando transformações estratégicas para enfrentar os desafios econômicos e consolidar sua posição no mercado financeiro. Com ativos de R$ 1,28 trilhão, o banco aposta em inovação, reorganização interna e uso intensivo de dados para superar os impactos de anos anteriores e projetar um futuro de crescimento sustentável.

Uma das principais iniciativas do banco é a hiperpersonalização, que utiliza dados internos e externos para oferecer produtos e serviços ajustados às necessidades de seus 65 milhões de clientes. Essa abordagem vem acompanhada de uma reestruturação que integra as áreas de produtos, tecnologia e operações em business domains, permitindo maior agilidade na tomada de decisões. Enquanto antes os processos de crédito levavam semanas, agora podem ser executados em um dia, em casos simples.

No terceiro trimestre de 2024, o Santander registrou um ROE (retorno sobre patrimônio líquido) de 17%, indicando recuperação após um período de ajustes. Entre 2022 e 2023, o banco reavaliou sua carteira de crédito, reduzindo o foco em clientes externos e priorizando sua base interna. Essa decisão, combinada com melhorias na arquitetura de dados, resultou em um portfólio mais saudável e um modelo de negócios mais resiliente.

Para sustentar o crescimento, o banco investiu no segmento de pequenas e médias empresas, crédito consignado e agronegócio. Também lançou uma conta gratuita com benefícios adicionais, visando atrair clientes digitais mais qualificados. Na área de investimentos, o Santander expandiu sua equipe de assessores Triple A e reforçou sua plataforma aberta, competindo com corretoras independentes.

Apesar dos avanços, Leão prevê um 2025 desafiador para a economia brasileira, com juros elevados e crescimento mais lento do PIB. Ele destacou que a taxa de juros impacta negativamente o setor bancário ao aumentar a inadimplência e inibir o crédito. Ainda assim, o Santander busca manter sua narrativa de crescimento, utilizando suas novas bases estruturais e estratégicas para continuar evoluindo.

Gustavo Fleming Martins

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