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Blue Origin e SpaceX avançam com lançamentos e reforçam mercado bilionário

O mercado de exploração espacial, dominado por empresas privadas, testemunhou ontem dois lançamentos marcantes realizados por Blue Origin e SpaceX, companhias de Jeff Bezos e Elon Musk, respectivamente. Ambas seguem em uma corrida tecnológica por avanços no setor, que movimentou aproximadamente US$ 469 bilhões em 2024, com projeções de crescimento anual de 7,5% até 2030, segundo a Euroconsult.

A Blue Origin lançou pela primeira vez o New Glenn, foguete com 100 metros de altura e capacidade para transportar satélites e outras cargas úteis. A missão, que incluiu o transporte do satélite Blue Ring Pathfinder, foi bem-sucedida ao atingir a órbita planejada. No entanto, a tentativa de recuperar o impulsionador principal em uma plataforma marítima não obteve êxito. O foguete faz parte da estratégia da Amazon para implantar constelações de satélites de internet e banda larga móvel no espaço, uma iniciativa que pode atingir um mercado estimado em US$ 100 bilhões nos próximos cinco anos.

Já a SpaceX completou o sétimo lançamento do Starship, o maior foguete já construído, com 123 metros de altura. O impulsionador foi recuperado com sucesso ao ser capturado pelos braços automáticos da torre de lançamento, marcando um avanço significativo em reutilização de hardware. Contudo, a segunda etapa do foguete perdeu comunicação com a base e explodiu durante a reentrada na atmosfera, espalhando fragmentos que se desintegraram no céu. A SpaceX tem liderado o mercado de lançamentos comerciais, com uma participação de 61% dos satélites colocados em órbita em 2024, enquanto a empresa expande o uso do Starship em missões de maior capacidade.

Vídeo do impulsionador pousando e sendo agarrado com sucesso.

Apesar de serem concorrentes diretos, Jeff Bezos e Elon Musk trocaram elogios publicamente no X (antigo Twitter), destacando o avanço coletivo do setor. As inovações de ambos refletem o fortalecimento de um mercado que abrange lançamentos comerciais, infraestrutura de comunicação e exploração espacial.

Os dois CEOs, que costumam trocar farpas, trocaram elogios no X ontem.

Empresas como Blue Origin e SpaceX lideram o caminho em um segmento cada vez mais competitivo. O mercado de lançamentos orbitais movimentou cerca de US$ 18 bilhões em 2024 e projeta um aumento expressivo, impulsionado pela demanda por satélites de comunicação e internet global. A competição, que já envolve iniciativas governamentais e privadas, posiciona as “startups espaciais” como protagonistas na próxima década.

Gustavo Fleming Martins

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