Compartilhe com sua comunidades

Por que as empresas estão se movimentando para investir em outras empresas?

O mundo corporativo está cada vez mais voltado para o venture capital, buscando inovação fora de suas estruturas tradicionais. Grandes empresas, reconhecendo os limites de suas capacidades internas, apostam em startups e companhias emergentes para revitalizar seus horizontes. Essa mudança de foco, embora arriscada, tem o potencial de expandir e transformar os modelos de negócios estabelecidos.

Historicamente, o cenário corporativo era marcado por modelos lineares, mas hoje se direciona para uma estrutura mais dinâmica e interconectada. Plataformas como Amazon e Mercado Livre lideram essa transformação ao criar ecossistemas robustos que não só beneficiam a si mesmas, mas também as inúmeras empresas menores que nelas prosperam. Isso demonstra um movimento estratégico que fortalece tanto a empresa principal quanto seus parceiros comerciais.

A definição de “ventures” refere-se ao investimento em novos negócios ou startups que apresentam alto potencial de crescimento.Esse tipo de investimento é caracterizado pelo risco elevado e pela possibilidade de retornos substanciais. Ao criar e operar seus próprios ecossistemas, corporações como a Apple, com suas verticais como iTunes e Apple Store, exemplificam como a gestão desses ventures oferece vantagens competitivas significativas.

Ao investir em startups, empresários não apenas complementam suas capacidades, mas também se posicionam estrategicamente para futuras aquisições ou expansões. O investimento em ventures representa uma estratégia deliberada para se conectar com inovações emergentes, integrando novas tecnologias e modelos de negócios que beneficiam ambas as partes envolvidas.

Esse movimento de investir em empresas externas reflete uma mudança significativa na forma como as corporações percebem o crescimento e a inovação. Em vez de se limitarem a inovações internas, que muitas vezes são lentas e onerosas, as companhias estão cada vez mais apostando em um modelo colaborativo e interdependente. Esse movimento não só acelera a inovação, mas também prepara o terreno para futuras transformações no mundo dos negócios, promovendo um ambiente mais ágil e adaptável.

Ao se tornarem investidores, os donos de negócios não apenas garantem um retorno financeiro, mas também fortalecem seu núcleo estratégico, garantindo sua relevância e competitividade em um mercado em constante evolução. Esse tipo de envolvimento vai além do tradicional fornecimento de capital, refletindo um compromisso com o crescimento sustentável e a responsabilidade social corporativa, elementos essenciais para as lideranças no cenário global de inovação.

Julian Tonioli

Partner at Auddas

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Anúncio

Em um movimento estratégico que reafirma sua confiança no potencial de Miami, o Simon Property Group, maior REIT (fundo de investimento imobiliário) focado em shoppings centers nos EUA, anunciou a...
Em um dos maiores movimentos recentes do mercado imobiliário brasileiro, a RBR Asset vendeu todo o seu portfólio de logística para a XP Asset por R$ 1,15 bilhão. O negócio...
O Santander está dobrando sua aposta no mercado de altíssimo padrão. Após atingir R$ 300 bilhões sob custódia, o banco espanhol quer capturar um novo perfil de cliente: o ultra...
Com a televisão conectada se tornando o novo “campo de batalha” digital, TikTok e Instagram se preparam para um movimento ousado: conquistar a principal tela da casa. Após dominarem os...
Eu já chorei escutando Alcione Albanesi. Chorei e não larguei o lápis, como quem precisa continuar desenhando uma história viva enquanto ela passa diante dos olhos. Porque quem escuta Alcione,...