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JHSF atinge meta de R$ 1,1 bilhão em receita recorrente com cinco anos de antecedência

Faturamento total alcança R$ 1,74 bilhão com expansão em todas as verticais

A JHSF encerrou o ano de 2024 com R$ 1,1 bilhão em receita recorrente, montante que representa 64% do faturamento total da companhia, que atingiu R$ 1,74 bilhão no período. A meta de que dois terços da receita da empresa fossem provenientes de fontes recorrentes até 2029 foi praticamente alcançada em um ano, antecipando em cinco anos a projeção feita pelo CEO Augusto Martins ao assumir o comando da empresa em fevereiro do ano passado.

O Ebitda consolidado da companhia chegou a R$ 1,28 bilhão em 2024, crescimento de 32% em relação a 2023. O lucro líquido foi de R$ 861,5 milhões, um avanço de 73%. Nas operações de receita recorrente, o lucro líquido cresceu 128%, alcançando R$ 668,4 milhões.

No segmento de shoppings, a receita bruta foi de R$ 369,5 milhões, com crescimento de 24,5% e lucro líquido de R$ 411,4 milhões, avanço de 137,3%. As vendas dos lojistas nos empreendimentos da empresa apresentaram alta de 20,8% no Shopping Cidade Jardim, 29,3% no Shopping Jardins e 26,3% no Catarina Fashion Outlet. A rentabilidade com aluguéis cresceu 17% no mesmo período.

O plano de expansão inclui a entrega, em 2025, do Boa Vista Village Town Center, com 14 mil m² de área bruta locável (ABL), e o início das obras de ampliação do Shopping Cidade Jardim. Também está em curso o desenvolvimento do Shops Faria Lima. A meta da empresa é ampliar sua ABL total em 70% nos próximos cinco anos, passando de 58 mil m² para quase 100 mil m².

Na vertical de hospitalidade e gastronomia, a receita bruta somou R$ 426,8 milhões, alta de 6,4%. O Ebitda ajustado foi de R$ 88,1 milhões. Entre os projetos entregues está o Boa Vista Surf Lodge Hotel, com 60 unidades, e o São Paulo Surf Club, com piscina de ondas. A companhia também anunciou novos destinos do Grupo Fasano, como Sardenha, Cascais e Londres, com operações previstas até 2027.

No aeroporto São Paulo Catarina, a receita cresceu 46,1%, atingindo R$ 193,4 milhões. O número de hangares aumentou de nove para 12 em 2024, com previsão de 16 até o fim de 2025. O terminal já tem lista de espera superior a 100 aeronaves e lidera em movimentações internacionais no segmento executivo no Brasil.

Na unidade de locação e clubes, a receita foi de R$ 105,1 milhões, crescimento de 61,9%, e o Ebitda ajustado somou R$ 84,5 milhões. Foram entregues 47 unidades residenciais em 2024, com demanda acima da oferta. Na vertical de incorporação, a JHSF totalizou R$ 1,1 bilhão em vendas brutas contratadas, crescimento de 5,2% sobre o ano anterior. A empresa tem R$ 859 milhões em unidades a performar nos próximos trimestres.

Os investimentos consolidados em 2024 chegaram a R$ 590 milhões. A JHSF Capital, braço de gestão de ativos, superou R$ 2 bilhões sob gestão, com fundos voltados a projetos da companhia. Destacam-se os investimentos nos empreendimentos Fasano em Londres e na Sardenha, financiados por fundos da unidade de capital.

A JHSF também anunciou, em março, uma captação de R$ 937,5 milhões via Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), com custo médio de 102,9% do CDI e prazo de 4,5 anos. O valor é o maior já levantado pela empresa em uma única operação. Em oito meses, a companhia somou R$ 2,2 bilhões em captações.

Na B3, as ações JHSF3 acumulam alta de 8,24% em 2025, e o valor de mercado da empresa é de R$ 2,68 bilhões.

Gustavo Fleming Martins

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