Compartilhe com sua comunidades

O ARQUITETO DE NEGÓCIOS MULTISSETORIAIS

Sócio de Elon Musk e do melhor hotel do mundo, investe em startups, constrói prédios, e atua no mercado aeroespacial. O empreendedor na sua essência.

Uma jornada que começou vendendo picolé e hoje alcança o espaço. Conectando pessoas, tecnologia e oportunidades globais. Sócio do Elon Musk e do melhor hotel do mundo, investe em startups, constrói prédios, e atua no mercado aeroespacial. O empreendedor na sua essência.

Jonathas Freitas não é apenas um nome conhecido no ecossistema de startups e inovação do Brasil – ele é um símbolo do que significa transformar visão em realidade. Com mais de duas décadas de trajetória empreendedora, sua história é marcada por uma combinação única de ousadia, observação estratégica e a capacidade de conectar mundos aparentemente distantes. De vendedor de geladinho na adolescência a investidor em setores que vão da tecnologia ao mercado imobiliário e aeroespacial, Jonathas construiu um legado de inovação e resultados expressivos.

Sua carreira é um mosaico de realizações pioneiras. Ele foi responsável por criar o primeiro aplicativo fitness gamificado do Brasil, que alcançou 52 países, além de fundar uma das maiores plataformas de automação digital, com mais de 1,2 milhão de usuários ativos. Mais do que um empreendedor, Jonathas se tornou um mentor e investidor serial, tendo apoiado o crescimento de mais de 50 startups. Recentemente, chamou atenção ao participar de uma rodada de investimento de US$ 10 milhões para se tornar sócio da SpaceX, reforçando sua visão de que o futuro pertence a quem sabe identificar o timing certo e conectar oportunidades globais.

Nesta entrevista, Jonathas compartilha os bastidores de sua jornada, os princípios que guiam suas decisões e sua visão sobre os setores que moldarão o futuro. De inteligência artificial, hotelaria a investimentos imobiliários, suas respostas revelam um pensamento pragmático e, ao mesmo tempo, profundamente humano. Para quem deseja empreender com propósito e escalar negócios de impacto, suas palavras são um convite ao aprendizado e à ação.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Você começou sua trajetória empreendedora há mais de 20 anos e já revolucionou diversos setores. Qual foi o momento ou insight que despertou seu interesse pelo empreendedorismo?

JONATHAS FREITAS: Quando eu penso na minha trajetória, o que me despertou para o empreendedorismo foi, literalmente, a necessidade de pagar boletos. Vim de uma família muito simples. Até a oitava série, eu não tinha ideia de que precisava fazer faculdade para seguir numa profissão. Sempre vi meu pai trabalhando muito, ele saía de casa às 4h da manhã e voltava à meia-noite. Aos 14 anos, eu queria pagar uma pizza depois da igreja e não tinha dinheiro. Então comecei a vender geladinho e picolé na rua com amigos, vendia fiado, ninguém me pagava, quebrei cedo, mas ali fui picado pelo “mosquito do empreendedorismo”. Descobri que vender é o primeiro passo da vida empreendedora. Entender de vendas acaba balizando o que você vai ser na vida.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Você criou o primeiro aplicativo fitness com vídeos gamificados, além de uma das maiores plataformas de automação do Brasil. O que te motivou a entrar no mundo da tecnologia e como você identificou essas oportunidades antes de se tornarem tendências?

JONATHAS FREITAS: Eu tinha uma empresa de prestação de serviços para sites. O site, nos anos 2000, era o novo cartão de visita. Tudo começou com uma cliente que voltou de Nova York e queria um aplicativo sobre consumo de água. Ela falou que tinha conhecido uma pessoa muito icônica, que se chamava Steve Jobs, e que estava lançando um produto muito interessante que era o iPhone, e me perguntou se eu fazia aplicativo. Disse que sim, mesmo sem saber ainda. Meu primeiro projeto foi entender como funcionava o mercado de aplicativos. O Brasil ainda não tinha smartphones, mas aprendi que as pessoas iam parar de usar sites para usar aplicativos. Fui aprender, fiz treinamentos do Google e da Apple. Então junto com meus sócios da época, desenvolvemos um Hackintosh para emular um Mac, que custava um rim, no Windows e fui desenvolvendo. Criei o primeiro app fitness do Brasil gamificado, que rodou em 52 países. Fiz 350 aplicativos, o que me ensinou a entender o modelo de negócio de cada um. Tive que pensar em cada modelo de negócio, entender a cabeça do fundador, do empresário. Depois de tanto ouvir os feedbacks dos clientes que atendia, comecei a identificar padrões que, à primeira vista, pareciam desconectados, mas que faziam total sentido para a época, mesmo que ninguém estivesse enxergando isso ainda.

Fui conectando essas peças e reuni três mundos que não conversavam, mas que juntos formavam uma estratégia poderosa: influenciadores com muita audiência, o marketing digital como motor de vendas online e minha startup de automação de redes sociais como plataforma para escalar tudo isso.

Ao unir esses três pontos, levei a plataforma a 1,2 milhão de usuários ativos, gerando receita, valuation e transformando-a na maior startup do Brasil no segmento.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Sua jornada inclui a criação, investimento e mentoria de mais de 50 startups. O que você observa como fator determinante para que uma startup tenha sucesso e consiga escalar de forma exponencial?

JONATHAS FREITAS: Primeiramente,eu analiso o tamanho do mercado que eu vou atuar. Se o meu foco é atender o consumidor final (B2C) a solução precisa resolver uma dor real, que atinja pelo menos 1 milhão de pessoas. Costumo usar uma abordagem simples baseada nos conceitos de TAM, SAM e SOM.

* TAM (Total Addressable Market) é o mercado total possível, ou seja, todas as pessoas no mundo que têm aquela dor.

* SAM (Serviceable Available Market) é o mercado que consigo atender com meu modelo atual.

* SOM (Serviceable Obtainable Market) é a fatia que realmente posso conquistar no curto e médio prazo.

Esse é o meu princípio: o SOM precisa ter, no mínimo, 1 milhão de pessoas com esse problema. Além disso, o TAM precisa ser grande o suficiente para justificar expansão futura, idealmente, o SOM representa cerca de 10% do TAM. Isso me dá espaço para crescer, escalar para o mercado global com consistência.

Esse é o principio de todos os meus projetos. Agora se eu penso em atender empresas (B2B), a lógica muda. Como o volume de clientes é muito menor e o ciclo de vendas mais longo, o foco precisa estar em agregar muito valor e praticar um ticket mais alto, pois neste modelo eu não consigo ganhar no volume. Depois, é observar a regulamentação: uma lei pode matar sua empresa. Muito empreendedor tem a ideia, mas não vai conferir a parte jurídica para saber se vai dar certo ou não. O terceiro ponto é o timing. Desde a Revolução Industrial, as pessoas batem cartão e se matam de trabalhar, mas hoje pessoas de 17 anos, nativas digitais, entendem muito mais de tecnologia que grandes empresários, e isso traz um dinamismo ao negócio que você precisa acompanhar. Tem que ser comprometido, multidisciplinar e com visão de longo prazo. Mas o fator-chave é o timing. Não adianta ter uma boa ideia se o mercado não está pronto. Pioneirismo é caro, você precisa educar o mercado, o que exige muito marketing e dinheiro. Prefiro entrar no timing certo e melhorar a experiência.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Você é um defensor da mentalidade de alto nível para empreendedores. Como você estrutura sua rotina para manter o foco, tomar decisões estratégicas e continuar inovando?

JONATHAS FREITAS: No início, eu trabalhava de 12 a 17 horas por dia. No começo, é normal você errar mais do que acerta. Depois de desenvolver habilidades e acertar mais, comecei a ver que existia um padrão que eu podia replicar nos meus negócios, a minha rotina foi mudando, saí daquele trabalho duro para trabalhar de forma mais inteligente, e me tornei capaz de montar times de alta performance. E aí tudo fica mais fácil, porque você consegue delegar tarefas, dar autonomia porque você pode confiar naquele profissional. Hoje, sou muito mais investidor do que operador. Faço alinhamentos semanais com meus sócios e lideranças. Isso me dá liberdade para estar com minha família, treinar e viver melhor. Mas foram quase 20 anos nessa pegada intensa. Hoje trabalho de domingo a domingo, com o WhatsApp sempre ativo, porque o empreendedor é pago para resolver problemas, e os problemas não trabalham oito horas por dia. Isso acabou se tornando um estilo de vida, de estar sempre disponível para resolver o que precisar.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Com o avanço da inteligência artificial, como você enxerga o futuro do mercado de automação e conteúdo? O que a ManyContent traz de diferencial nesse cenário?

JONATHAS FREITAS: A Inteligência Artificial é a nova Revolução Industrial. Ou você teme, ou aprende a usar. Quando entramos na era da Revolução Industrial, muitas pessoas ficaram assustadas. Havia o medo de que as máquinas tirariam empregos, que a população passaria fome e que isso geraria um colapso social. Mas aconteceu exatamente o contrário: o mundo se globalizou, a produtividade aumentou exponencialmente, surgiram novas profissões, a renda média cresceu e a tecnologia passou a fazer parte do nosso dia a dia, facilitando a vida das pessoas. Esse avanço mudou tanto o mundo que eu gosto de dizer que uma pessoa pobre dos dias de hoje tem mais recursos que um rei da Idade Média. Na época, se o rei ficasse doente, ele morria. Com a tecnologia de hoje que existe na medicina, o indivíduo vai para o SUS e se trata. Falando agora da ManyContent: em 2017, junto com meu sócio Christian Barbosa, criamos a primeira plataforma da América Latina, e a terceira no mundo, capaz de gerar conteúdo com inteligência artificial.

Na época, o mercado ainda não entendia o que era criar conteúdo por meio de IA. Precisamos pivotar diversas vezes até transformar o produto em algo mais completo, que não apenas criasse textos, mas ajudasse empresários a usarem suas redes sociais de forma estratégica para gerar negócios. A plataforma analisava dados, oferecia sugestões de melhoria e automatizava tarefas que antes consumiam tempo e energia.

É aquela questão do timing que eu mencionei: criamos algo extremamente disruptivo, mas as pessoas ainda não faziam ideia do que era inteligência artificial, a própria expressão parecia distante da realidade.

Só no final de 2022, com a chegada do ChatGPT, o mundo finalmente entendeu o conceito e o poder dessa tecnologia. E foi exatamente o mesmo princípio que havíamos construído cinco anos antes. Por isso, sempre digo: não basta ter um produto extraordinário, se o timing não estiver certo, o projeto dificilmente vai dar certo. Além disso, você terá que investir muito para educar o mercado e gerar consciência.

Hoje, a ManyContent evoluiu. É uma assistente inteligente de redes sociais, que entende seu público, cria conteúdo personalizado com IA, analisa dados de desempenho e automatiza tarefas com um clique. Olhando para esse novo mercado que está nascendo, acredito fortemente que as soluções de IA que vão dominar o mundo são aquelas capazes de eliminar trabalhos braçais, automatizando tarefas repetitivas e liberando tempo para atividades mais estratégicas. Então, o segredo é entender a jornada do usuário e plugar as soluções certas.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Você recentemente participou de uma rodada de investimentos de US$ 10 milhões para ser sócio da SpaceX. O que te levou a apostar no setor aeroespacial e como avalia o potencial desse mercado no Brasil e no mundo?

JONATHAS FREITAS: Para mim, foi juntar a fome com a vontade de comer. quando fiquei sabendo pelo meu sócio que a SpaceX, estava levantando uma rodada de investimento, eu enxerguei uma oportunidade única.

Primeiro, porque ao olhar o histórico do Elon Musk, vejo que ao longo de duas décadas tudo o que ele prometeu, ele entregou. E mais do que isso: ele faz algo que poucos empresários fazem, integrar a iniciativa pública com a privada. Se observarmos a trajetória da Tesla e da SpaceX, fica claro que o governo dos Estados Unidos não apenas apoiou, mas também investiu nessas empresas, seja com subsídios estaduais para fábricas, incentivos fiscais para consumidores ou até mesmo empréstimos para financiar suas ideias. Esse modelo de colaboração estratégica é algo em que acredito muito quando queremos ser líderes de mercado. Segundo, eu gosto de investir em empresas que vão me dar lucro. E ali os números são gigantes: a empresa vale hoje US$ 350 bilhões e pode chegar a US$ 3 trilhões com o IPO em poucos anos. Terceiro, acesso: ser sócio da SpaceX te abre portas globais. O próprio histórico do Musk me faz confiar que ele é um empresário do qual vale a pena se aproximar. Por fim, é conectar pontos. Não preciso ser gênio, preciso ser observador e saber a hora certa de entrar.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Além da tecnologia, você investe no setor imobiliário e hoteleiro, incluindo o Colline de France, eleito o melhor hotel do mundo. Como você escolhe seus investimentos e quais são os critérios que considera fundamentais antes de aportar capital?

JONATHAS FREITAS: Depois de quase duas décadas dedicadas à tecnologia, percebi na prática o quanto esse mercado pode ser volátil. Às vezes, sua empresa está valendo 35 vezes o EBITDA e, no mês seguinte, não vale mais nada. Apesar disso, os resultados expressivos que construí nesse setor abriram muitas portas. Passei a me conectar com empresários de outros mercados, que também tinham grandes cases, e isso ampliou minha visão. Foi nesse processo que entendi algo fundamental: existe outra forma de ganhar dinheiro, mais sólida, previsível e baseada em princípios que levo comigo até hoje.

O primeiro deles é o foco na economia real. Sempre existirão os “big markets”: real estate, moradia, entretenimento, alimentação, agro. São setores com valor de mercado gigante e que atendem necessidades básicas, ou seja, são atemporais. O segundo princípio é o poder dos bons sócios. Não existe negócio grande e global sem gente boa ao lado. E gente boa tem histórico, entrega resultado e está no jogo. Aprendi que, ao entrar em um novo mercado, a única forma de fazer isso com segurança é se associar a quem já conhece profundamente o setor e tem resultado comprovado. Ouvindo conselhos de quem nunca executou, você cai feio.

Por fim, entendi que ganhar dinheiro é diferente de multiplicar dinheiro. Ganhar está ligado à sua capacidade empreendedora: resolver problemas, vender, assumir riscos. Multiplicar exige outras competências: visão de longo prazo, análise de ativos, leitura de ciclos e uma mentalidade completamente diferente daquela do founder que está no front. Na medida em que fui montando novos negócios com bons sócios, em mercados sólidos, e aprendendo a empilhar valor em cada projeto, fui enxergando resultados consistentes na ponta. Isso me deu confiança para iniciar uma transição: vendi algumas das minhas startups e comecei a migrar para a economia real.

Foi nesse movimento que conheci o Colline de France, eleito o melhor hotel do mundo, primeiro como cliente, depois como sócio. Essa negociação reunia todos os pilares que aprendi a valorizar: um sócio com muita competência que tocava a operação do hotel, eu e meus sócios focados na expansão imobiliária (real estate) e um produto com muito valor agregado, onde o luxo é traduzido em cada detalhe, aliados a um atendimento impecável.

Esse projeto validou, na prática, tudo que aprendi ao longo dos anos. Solidificou os princípios que hoje norteiam minha entrada em qualquer novo negócio, e me levou a expandir para outras frentes como entretenimento, parques temáticos, construção civil e até o mercado aeroespacial. Mesmo com a tecnologia como base, posso afirmar que 90% do meu patrimônio foi construído nos últimos quatro anos, justamente por seguir fundamentos sólidos, escolher os sócios certos e entrar em mercados com dor real e potencial de escala.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Para quem está começando a investir, seja em startups, imóveis ou mercados tradicionais, quais são os erros mais comuns que você vê e como evitá-los?

JONATHAS FREITAS: O primeiro erro é querer empreender só com força de vontade. Esse é o caminho mais rápido para a frustração, porque empreender exige competências técnicas que vão muito além do produto. É pensar em todos os departamentos de uma empresa com base na validação do mercado.

Uma frase que ouvi há muito tempo e que levo comigo é: “Boa vontade + amadorismo = vexame”.

O segundo erro é empreender na base do achismo. É muito comum o empresário acreditar que sabe todas as respostas sobre o que é melhor para o mercado. Mas 42% das empresas quebram justamente por isso: acham que estão resolvendo uma dor real, e quando colocam o produto na rua, ninguém quer.

Uma forma simples, barata e extremamente eficaz que encontrei ao longo dos anos para evitar esse erro é rodar pesquisas antes de lançar qualquer coisa. Isso reduz drasticamente as chances de errar.

O terceiro erro é não ter um bom contador e um bom advogado para orientar o negócio desde o início. Isso impacta diretamente na saúde jurídica, tributária e operacional da empresa. O quarto é acreditar que dá para empreender sem dinheiro. Não vou dizer que é impossível, porque existem exceções, mas elas não são a regra.

Se você não tem capital, meu conselho é: trabalhe para alguém, aprenda e junte pelo menos o equivalente a seis meses de fluxo de caixa do negócio que quer abrir. Você vai precisar desse dinheiro para sobreviver aos primeiros meses, porque sem caixa, nenhum negócio resiste. Empreender é, sim, assumir riscos, mas os riscos precisam ser calculados e tomados com responsabilidade.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Olhando para os próximos anos, quais setores ou tecnologias você acredita que vão transformar o mercado e em quais oportunidades os empreendedores deveriam prestar atenção desde já?

JONATHAS FREITAS: Os maiores mercados seguem sendo os mais óbvios: alimentação, moradia, entretenimento, saúde e mobilidade. A diferença agora é a forma como a tecnologia vai se integrar nesses setores, criando modelos de negócios mais eficientes, escaláveis e com melhor experiência para o cliente.

O futuro não está necessariamente em criar algo novo, mas em melhorar o que já existe, aplicando tecnologia de forma inteligente. No agro, por exemplo, vejo uma revolução com satélites, sensores e drones otimizando produção e reduzindo desperdício. Na construção civil e no mercado imobiliário, IA e automação vão acelerar projetos, reduzir custos e personalizar entregas. Na hotelaria, experiências únicas ganham força com dados, personalização em tempo real e serviços sob demanda. Na saúde, o cruzamento de dados genéticos, alimentação e IA vai gerar soluções preventivas com escala.

Mais importante do que dominar ferramentas, é saber fazer as perguntas certas para a IA. Quem entende a jornada do cliente, identifica os desafios com clareza e usa a tecnologia de forma estratégica para resolvê-los, sai na frente. O futuro pertence a quem domina os “prompts” conectando soluções simples, eficientes e que resolvem problemas reais.

EMPRESÁRIO DIGITAL: Para finalizar, qual conselho você daria para empreendedores que querem escalar seus negócios e construir uma trajetória de impacto como a sua?

JONATHAS FREITAS: Se eu pudesse dar um conselho, seria: deixa o ego de lado e aprende com quem já fez. Isso encurta o caminho. Tive mentores em todas as fases da minha jornada e continuo aprendendo até hoje. Empreender é uma maratona, não uma corrida de 100 metros, não adianta ter pressa e nem romantizar.

Levei 12 anos para fazer meu primeiro milhão. Os próximos vieram mais rápido, mas porque os fundamentos estavam sólidos. É igual carro: sair da inércia exige mais força e gasta mais energia.

Empreender exige estar constantemente aprendendo, saber que errar vai fazer parte do processo, mas que se você não desiste, no longo do tempo, sua vida pode mudar completamente, pois essa é a forma mais democrática de enriquecer e de mudar o destino da sua família para sempre, foi assim que eu mudei a minha e eu acredito que pode mudar a sua também.

Marco Marcelino

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Anúncio

Foi a convite do Jorge Gueren, especialista em Negociação e do Leonardo Soares da Nespresso que entrei naquele espaço como quem entra num laboratório alquímico. A promessa era simples: uma...
Sócio de Elon Musk e do melhor hotel do mundo, investe em startups, constrói prédios, e atua no mercado aeroespacial. O empreendedor na sua essência....
Em 2025, o mundo vale mais do que já valeu. Não em petróleo, nem em minério, nem mesmo em ações. O que sustenta os trilhões que giram nas bolsas, nas...
Como líder empresarial, você certamente já viveu momentos cruciais em que a intuição falou mais alto que qualquer dado disponível. E embora decisões baseadas na experiência pessoal ou no instinto...
A integração eficaz após uma aquisição é determinante para assegurar uma transição fluida e fortalecer a nova fase da empresa. Pesquisas mostram que uma parcela significativa das fusões e aquisições...
Uma nova geração de líderes não está apenas construindo negócios, está reprogramando o próprio conceito de possibilidade. E no centro dessa transformação, mais do que ideias brilhantes ou discursos inspiradores,...