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Boas práticas para liderar uma equipe híbrida de alta performance

Como CEO da ModernPMO, atuo diretamente com líderes e times que estão redesenhando seus processos e suas rotinas para garantir produtividade, engajamento e, acima de tudo, resultados consistentes mesmo com equipes fisicamente distantes. Com base no que observei nas organizações que nos contrataram, acredito que tenho alguns aprendizados práticos a compartilhar.

O erro mais comum nas empresas híbridas é tratar a comunicação remota da mesma forma que no presencial. Não funciona. O que funciona é investir na comunicação assíncrona — ou seja, permitir que os colaboradores acessem informações importantes mesmo fora do horário da reunião. Um bom exemplo disso são os resumos automáticos de reuniões, como os do Microsoft Teams. Eles garantem que todos estejam atualizados, mesmo que não tenham participado do encontro. Além disso, a criação de normas claras de comunicação ajuda a evitar ruídos: pautas bem definidas, canais organizados por tema e check-ins regulares fazem toda a diferença na fluidez do trabalho.

Outro ponto em que empresas mais maduras se destacam é no uso estratégico de ferramentas digitais. Não basta ter uma pilha de softwares — é preciso usar bem. Em diversos clientes, vi excelentes resultados com a combinação de Microsoft Teams, Planner ou até Trello, dependendo do perfil da equipe. O segredo está em centralizar a informação e tornar as tarefas visíveis para todos.

Mas tecnologia, sozinha, não resolve. A cultura da equipe continua sendo o principal ativo de qualquer empresa. Os líderes que mais se destacam nesse novo modelo são aqueles que constroem ambientes inclusivos, onde todos têm espaço para contribuir — independentemente de onde estejam. Isso começa por práticas simples: ligar a câmera nas reuniões, designar facilitadores, garantir que as vozes remotas sejam ouvidas. Também envolve respeitar o tempo de cada colaborador. O excesso de reuniões e a cultura do “sempre online” estão entre as maiores causas de burnout que vejo no mercado. Empresas que estabelecem limites claros sobre horários e disponibilidade colhem equipes mais saudáveis e produtivas.

Por fim, tenho observado três tendências que merecem atenção. A primeira é o uso crescente de inteligência artificial para registrar e resumir reuniões — o que otimiza tempo e reduz dependência de anotações manuais. A segunda é o foco maior em saúde mental e bem-estar, algo que não pode ser negligenciado por nenhuma liderança séria. A terceira é o avanço das ferramentas de cocriação virtual, como Miro e Microsoft Whiteboard, que permitem colaboração criativa em tempo real, mesmo à distância. Quando a liderança atua com propósito e as ferramentas são bem utilizadas, o trabalho flui com mais leveza, sem abrir mão da performance.

Mario Trentim

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