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O método invisível para a maioria

Tem gente que acorda e confia no horóscopo. Outros confiam na intuição, no “feeling”, no “eu já vi isso antes”. Mas tem um grupo silencioso, quase secreto, que confia nos dados. Ser data-driven (orientado para resultados) virou palavra da moda. Está nos relatórios, nos discursos, nas apresentações corporativas com fundo cinza e fonte moderna.

Mas na prática… é menos sobre tecnologia e mais sobre atitude.

Começa por ser data literal.

Não basta ter o dado. Tem que entender o que ele está dizendo.

É saber a diferença entre medir o processo e medir o resultado.

É entender que um indicador sem contexto é só um número solto, igual a um coração batendo fora do corpo.

Depois vem a curiosidade.

Ser curioso é não aceitar a primeira resposta. É testar, errar, testar de novo. É usar a ferramenta simples que você já tem e extrair uma verdade escondida. É reorganizar a planilha como quem reescreve uma carta de amor, buscando sentido nas entrelinhas.

E aí, quando os números começam a comunicar, vem o momento mais difícil: agir.

Ser orientado à ação. Porque ver o problema é fácil. Entender é mais difícil.

Mas fazer algo a respeito?

Aí é onde a maioria trava. Ser orientado por dados é transformar insight em atitude. É olhar para a taxa de readmissão, sim, mas também para o que você vai mudar na segunda-feira de manhã.

E não dá para agir sozinho. É preciso comunicar. Dividir o que você descobriu.

Mandar o e-mail certo. Fazer a reunião certa. Criar a apresentação que conta a história certa.

Ser data-driven é também ser um contador de histórias.

E não histórias fantasiosas, mas histórias com causa, informação relevante, correlação e consequência. E também ser cético. Duvidar dos próprios achados. Conferir a amostra. Perguntar se aquele “crescimento de 200%” veio de um ponto de partida relevante ou de um dado inflado.
Ser cético é a diferença entre um analista e um propagandista.

Sim, devemos nos perguntar mais…
O que é mais? O que é menos?
Quantos? Quanto?
E o que eu faço com isso tudo?

A verdade é que os dados não são mágicos. Eles não fazem o trabalho por você. Mas eles apontam o caminho, se você souber ouvir. Eles mostram padrões que a pressa esconde. E revelam verdades que o ego tenta ignorar. Desconfie da certeza fácil. Teste. Compare. Atue. Compartilhe. Questione.

O dado é só a bússola.
A direção, quem escolhe é você.

Gustavo Fleming Martins

Informação valiosa, 
no tempo certo

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