Recentemente veiculou-se em diversas mídias que a British Airways anunciara que 86% de seus voos partiram no horário, graças a um investimento de £7 bilhões em tecnologia de inteligência artificial. A companhia implementou sistemas que otimizam rotas em tempo real, alocam aeronaves com base em dados de passageiros e integram operações em uma interface única. O resultado? Milhares de minutos economizados e uma experiência de voo significativamente aprimorada.
Esse exemplo ilustra uma tendência crescente: a tecnologia está se tornando cada vez mais invisível, mas profundamente integrada à experiência do usuário. Assim como no esporte, no qual sensores e algoritmos analisam desempenhos para aprimorar treinamentos e estratégias, no mundo corporativo, a IA trabalha nos bastidores para oferecer experiências mais fluidas e personalizadas.
A inteligência artificial, nesse novo cenário, deixa de ser uma interface e passa a ser uma engrenagem invisível. Seu valor não está em se mostrar sofisticada, mas em ser precisa, contextual e, principalmente, útil. Quando funciona bem, não chama atenção — apenas faz com que tudo pareça mais simples, mais rápido, mais intuitivo.
A verdadeira inovação não está apenas na tecnologia em si, mas na capacidade de utilizá-la para criar experiências que, embora imperceptíveis em sua operação, são profundamente impactantes em sua entrega.
A experiência do usuário é o novo campo de batalha, vencer não é apenas sobre o que é visível, mas sobre o que é sentido. E, muitas vezes, o que é mais sentido é justamente aquilo que não se vê.