A OpenEvidence, startup especializada em inteligência artificial para diagnóstico clínico, levantou R$ 1,1 bilhão em nova rodada de investimentos, elevando sua avaliação de mercado para R$ 33 bilhões. O aporte foi liderado por fundos institucionais dos Estados Unidos e da Europa, com participação de investidores estratégicos do setor hospitalar. O capital será direcionado à expansão da plataforma de IA verificada, utilizada por mais de 480 instituições médicas em 17 países. O modelo combina análise preditiva e checagem cruzada de dados clínicos, com acurácia média de 92 % em laudos automatizados, segundo auditoria da McKinsey HealthTech.
O mercado de IA em saúde movimenta atualmente R$ 145 bilhões ao ano e deve crescer 28% até 2028, impulsionado pela demanda por eficiência operacional e redução de custos assistenciais. A OpenEvidence projeta crescimento de 120% em receita anual até o final de 2026, apoiada por contratos com redes hospitalares e seguradoras privadas. O foco da empresa é ampliar a interoperabilidade com sistemas médicos legados e reduzir o tempo de resposta de diagnóstico em 35%, consolidando o uso da IA verificada como padrão em triagem clínica e suporte à decisão médica.
Com sede em Boston e centros de dados distribuídos em cinco regiões, a OpenEvidence reforça a competição no segmento dominado por grandes players como Google Health e IBM Watson Health. A companhia adota modelo de negócios baseado em assinatura corporativa e licenciamento de API, o que representa 78% de sua receita recorrente. A nova captação consolida a tendência de verticalização da IA médica e intensifica a busca por soluções auditáveis, com potencial de elevar o valor agregado do setor de tecnologia hospitalar globalmente.
Fontes: TechFundingNews (2025), McKinsey HealthTech Report (2025), Statista Digital Health Outlook (2025).