Quando planejado e realizado adequadamente, um grande evento esportivo pode proporcionar ao país, ou à cidade sede, a oportunidade de se promover globalmente, aprimorar o perfil econômico e transformar a infraestrutura urbana e desportiva. Por outro lado, é inquestionável que as complexidades para sediar uma competição aumentaram exponencialmente nos últimos anos.
A imensa quantidade de atletas, suas necessidades, as demandas da mídia, as expectativas do público e as orientações e os critérios técnicos apresentados pelas federações internacionais, pelos órgãos reguladores e pelos detentores de direitos contribuíram para colocar um peso ainda maior de preocupações sobre o anfitrião.
Esses fatores citados potencializaram o custo da preparação e o valor dos investimentos necessários para a organização atender aos requisitos de todas as partes envolvidas. Dessa forma, as questões relacionadas ao retorno financeiro de sediar um evento estão cada vez mais em pauta.
É evidente que qualquer competição de nível mundial causará impactos sobre o local, mas estes podem ser, com grande frequência, negativos diante da falta de planejamento. E é com o objetivo de provar que sediar um evento traz benefícios a longo prazo que o termo “legado” vem sendo altamente utilizado.
Diante disso, surgem cada vez mais evidências de que os pontos de aprendizado, a partir de grandes eventos esportivos anteriores estão sendo incorporados…
Por Charles Schramm
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