O Brasil é o 7º colocado mundial entre 51 países no ranking de desemprego, segundo dados da consultoria Austin Rating. Já o IBGE aponta que nosso índice superou 12% da população economicamente ativa, mas este número é seguramente muito maior, pois são considerados apenas aqueles que estão em busca de trabalho, ou seja, quem está há meses sem uma oportunidade e já desistiu de buscar uma recolocação, não entra nas estatísticas.
Em São Paulo, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação SEADE, apontou um índice de 17,5% em setembro do ano passado. Para que tenhamos uma ideia do impacto destes indicadores, vale lembrar o que aconteceu nos Estados Unidos durante a Grande Depressão, ocorrida em 1929. Naquela ocasião, a taxa de desemprego atingiu 16% em 1931, chegando ao pico de 25% em 1933. Isso demonstra a proporção da atual crise econômica e política que atingiu nosso país. Mas há uma importante reflexão a ser feita. Colocando de lado as questões conjunturais, o fato é que o emprego em seu formato tradicional mudou e está deixando de existir. As grandes empresas geram cada vez menos oportunidades de trabalho e são as micro e pequenas empresas as responsáveis por impulsionar cerca de 60% das ocupações. Isso é uma consequência direta da chamada Quarta Revolução Industrial que está em curso, caracterizada pela predominância da tecnologia da informação. Iniciada na Alemanha, em 2013, o processo de automatização da produção industrial levará a uma independência da atuação humana em larga escala. Assim, o futuro do emprego está na prestação de serviços, motivo pelo qual o empreendedorismo precisa ser estimulado. Diante deste contexto, talvez seja a hora para você repensar sua atuação profissional. Identifique suas principais competências e aptidões e considere a possibilidade de investir tempo, energia e recursos em uma atividade autônoma. Você pode fazer isso sozinho ou buscar um ou mais parceiros com habilidades complementares para atuar ao seu lado.
Neste processo, três aspectos…
Por Tom Coelho
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