Aproximadamente duas semanas nos separam de 2018, e em minha cabeça, passa um filme.
Você consegue se lembrar quem você era no início do ano?
Ou ainda, quantas vezes você persistiu enquanto tantos problemas pareciam querer te consumir? Você consegue se lembrar de quando sua disciplina e responsabilidade venceram a falta de entusiasmo em determinados dias? Ou quando, diante de um ano repleto de obstáculos, você continuou independente da velocidade em que você gostaria que as coisas acontecessem. De repente, você teve coragem de inovar quando te acharam louco, ou pulmão para suportar certas falhas e corrigi-las tão rapidamente quanto as fez.
De repente, passou por alguns dias em que você obteve algo que não foi necessariamente como você quis. Algumas vezes pode ter faltado equilíbrio em algumas partes da vida, tato com as pessoas com quem fica a maior parte do tempo ou organização da agenda.
Não sei em que ponto você parou ou de onde você pretende partir no próximo ano. Uma vez que grande parte de nossas questões se dão pela forma vemos o que aconteceu como “bom” ou o “ruim”. O que te proporcionou uma aproximação do seu real propósito de estar aqui? O quanto, tantas vezes não aceitamos ou não entendemos algumas questões que, posteriormente nos transformam em algo que gostamos?
Portanto, se você olhar para trás, quais foram as evidências de avanços que, por menores que possam parecer, te fizeram se orgulhar nesse ano?
Diante do que você estipulou para você, para o seu negócio, para sua equipe, onde você se encontra atualmente? Não esperemos somente os resultados finais para nos sentirmos satisfeitos com o que foi feito em um ano inteiro de trabalho. Quando olhamos somente para o final nos custa desmotivação. Ao passo que, se focarmos nas evidências ou passos dados, podem nos proporcionar a sensação de que tivemos algum avanço em relação ao resultado final.
Quais foram os grandes desafios que você enfrentou nesse ano e superou? Talvez você não tenha percebido que, possivelmente, eles te fizeram, não somente um empresário ainda melhor, mas acima de tudo, uma pessoa ainda mais forte.
Se você pudesse destacar três pontos de aprendizados desse ano, quais seriam eles? E, diante deles, o que você pode fazer de diferente a partir do próximo mês? O que talvez você possa deixar de fazer, te gerando novos e melhores resultados?
Pode ser que propósito não pague todas as suas contas e que fé não seja uma estratégia de negócio. Também possa ser verdade para você que gratidão seja conversa fiada, mas o que te sustenta internamente e continuará sustentando quando tudo parecer dar errado? Qual a crença positiva e inabalável que te fará continuar, talvez de uma forma diferente, no próximo ano?