Quantas vezes vocês já não ouviram: “Quero que eles se engajem, os resultados da área não estão como esperamos e precisamos.”.
Do outro lado, a equipe relatando seu descontentamento tanto com a falta de perspectiva a longo prazo, quanto com a inexistência de reconhecimento.
Perguntar quem está certo ou errado nessa situação é a mesma coisa que questionar o que é felicidade para cada um de vocês que está lendo esse artigo. Não existe uma resposta certa.
Vamos aos fatos, de acordo com a PwC em seu estudo com 113 organizações, “Futuro do Trabalho: Impactos e desafios para as organizações no Brasil”, a tendência mais impactante para o negócio (73%) é a dificuldade de obter profissionais qualificados para as necessidades da empresa, enquanto que, em terceiro lugar (47%), os avanços da tecnologia da informação e da comunicação.
Dificilmente encontraremos alguma organização que não saiba desse cenário, bem como da necessidade constante por inovação, até mesmo pelo avanço cada vez mais rápido da tecnologia e da
Tão essencial quanto, é conhecermos quem dá cor a tecnologia e a coloca para funcionar – as pessoas.
Ainda de acordo com o relatório, o desenvolvimento pessoal e aprendizado continuam sendo os principais benefícios esperados pela geração Millenium, enquanto que bônus financeiro ocupa a terceira colocação.
Embora “desenvolvimento e retenção do conhecimento dos trabalhadores” ocupa a primeira colocação dentre as principais estratégias para as empresas permanecerem competitivas no mercado, vale o questionamento de como temos feito isso e o quanto tais estratégias têm surtido os efeitos desejados.
“O novo trabalho tende a ser visto como um veiculo que proporciona maior autonomia e crescimento do trabalhador, alem de desenvolver melhor suas potencialidades”.
O contrato de uma parceria entre os líderes e suas equipes pode ser comparado com o relacionamento entre um casal. Se somente um está disposto a entender, negociar e conceder o que é importante para o outro, certamente não funcionará.
E o ponto é, se e como nós, como líderes, temos preparado, desenvolvido e proporcionado aprendizado para as pessoas.
É uma via de mão dupla, a equipe precisa fazer sua parte, inegável, porém, delegar o que é de nossa responsabilidade esperando que o outro se posicione, é colocar 100% de nossos resultados em suas mãos.
Estamos dispostos a inovar não só tecnologicamente, mas também com pessoas?