Muito mais do que uma tendência ou um mero avanço tecnológico, a Indústria 4.0 é uma realidade e, se você tem a intenção de se destacar e conduzir processos de inovação disruptiva no seu segmento, precisa não só investir em mudanças tecnológicas, como também pesquisar e estar atualizado, a fim de antecipar tendências e gerar novas oportunidades de crescimento.
Se você deseja saber algumas das principais tendências da Indústria 4.0 e como elas podem impactar o seu negócio, continue acompanhando o post de hoje! Confira as informações nos tópicos a seguir!
O mindset da Indústria 4.0
Na verdade, muito tem se falado na Indústria 4.0. As palavras de ordem são: automação de processos, escalabilidade, Data Science, Big Data e IOT (Internet das Coisas).
Inovação e criatividade andam juntos. Mas a intenção não é somente pensar em soluções automatizadas e escaláveis, é preciso inverter os processos — aposte na tendência de customer centricity — e repensar o design da jornada do cliente a fim de entregar uma experiência que realmente agregue valor.
Muito além da utilização da tecnologia por si só, a Indústria 4.0 propõe uma alteração no mindset: à parte de aparatos e técnicas, é importante lembrar que a transformação digital é, antes, sobre as pessoas. Trata-se de uma mudança de paradigma que reflete, sobretudo, nas esferas cultural e comportamental.
As principais tendências da Indústria 4.0
Agora que já discutimos sobre o quanto uma alteração significativa no mindset é fundamental para as organizações que precisam se adaptar à realidade da Indústria 4.0, conheça algumas das principais tendências e tenha insights para aplicá-las à realidade do seu negócio.
Omnichannel
Na última “Digital Product Week”, em novembro de 2018, Gustavo Pacheco, head de Growth da Google Brasil, definiu Omnichannel como: “vender como o cliente quer comprar e atender do jeito que o cliente quer ser atendido”. Segundo a fala de Pacheco, voltamos ao mindset da Indústria 4.0.
A ideia do Omnichannel não é simplesmente dispor de inúmeros canais e tecnologias, como chatbot, por exemplo, para atender ao consumidor. A premissa é simples: atenda onde seu consumidor está — canais viáveis para atender ao cliente, aproximando as experiências online e offline. Seja no e-commerce ou na loja física, a regra é simples: guie-se pela experiência do usuário/ consumidor.
Experiência Imersiva
Tornou-se quase corriqueiro falar de Realidade Virtual — uma interface que permite ao usuário entrar em um ambiente simulado, com interações, efeitos sonoros, táteis e visuais. Não há dúvidas de que tal tecnologia veio para ficar e tem se aprimorado a cada dia. As organizações devem repensar o conceito de Realidade Virtual a fim de proporcionar experiências imersivas aos clientes.
Com o uso indiscriminado dos dispositivos móveis, a interação é praticamente em tempo real e integral. Independente do aparato, a tecnologia deve focar, cada vez mais, em pessoas. Assim como mencionamos a aproximação entre o offline e online no caso do omnichannel, a experiência imersiva visa a quebra da fronteira entre “as realidades”.
Computação quântica
Resumidamente, a computação quântica trata da aplicação das teorias e propriedades da física e da mecânica quânticas ao computador, o que ampliaria imensamente a velocidade e capacidade de cálculos e processamento de dados.
Apesar de ainda ser uma tecnologia experimental, é importante que as organizações estejam atentas, já que é possível dizer que os computadores quânticos poderão, facilmente, resolver problemas que os computadores atuais não conseguem.
Com as quantidades de dados que têm sido geradas pelas empresas, é exatamente o processamento rápido da informação que, em breve, vai abrir novas oportunidades de negócios e gerar competitividade.
Desenvolvimento orientado por AI (Inteligência Artificial)
Talvez a característica mais impactante da Indústria 4.0 seja, de fato, o surgimento da Inteligência Artificial. O domínio da robótica já tem sido utilizado em vários contextos, seja daindústria farmacêutica, até a educação, por exemplo.
Dentro do campo da Inteligência Artificial, uma forte tendência é o desenvolvimento orientado por IA. Também chamado de “Digital Twin”, um software — ou mesmo um grupo de softwares ou robôs — é utilizado como uma “lacuna entre os sistemas físicos e o mundo digital”, a fim de auxiliar na redução da complexidade no desenvolvimento de um outro software no domínio da robótica. A prática resulta no reúso de componentes — diminuindo custos e tempo — e rápida geração do código de qualidade.
Um bom exemplo é o caso da General Eletric (GE), que tem uma força de trabalho de Inteligência Artificial destinada a monitorar aeronaves, locomotivas e turbinas a gás com o objetivo de prever falhas. São linhas de códigos de softwares já utilizados, redesenhadas e transformadas em 3D, que permitem interação e geram diagramas.
Objetos autônomos
Drones, robôs e carros construídos com base em dados e Inteligência Artificial. Já pensou em chamar um Uber e o carro vir sem o motorista? Se depender de Elon Musk, CEO da Tesla, essa realidade vai ser mais breve do que o imaginado.
A empresa, fundada em 2003, hoje constrói apenas veículos autônomos e elétricos, além da geração e armazenamento de energia limpa, pois acredita que “quanto mais rápido o mundo deixar de depender de combustíveis fósseis e se mover em direção a um futuro de emissão zero, melhor”.
É importante ressaltar que a operação autônoma de qualquer sistema depende de três outros fatores também advindos da Indústria 4.0:
- quantidades expressivas de dados e Inteligência Artificial;
- conjunto diversificado e combinado de algoritmos e deep learning;
- dispositivos integrados em nuvem.
Fábricas inteligentes
Ainda na tendência da AI (Inteligência Artificial), as fábricas inteligentes já estão presentes em diversos setores. Tais indústrias contam com o uso de robôs e interfaces de alta performance a fim de automatizar processos operacionais. Tudo isso baseado, especialmente, em Data Science.
Em uma indústria inteligente, as operações ficam mais autônomas e lineares, baseadas em um sistema interconectado. Dessa maneira, os trabalhadores humanos só supervisionam o trabalho das máquinas.
Isso é vantajoso para a empresa uma vez que o capital humano deixa de ser responsável pela parte operacional do negócio e pode agir de maneira mais estratégica.
Um bom exemplo prático e que deu o primeiro passo na aplicação da tecnologia como agente fomentador do negócio é a plataforma I.S.A. exclusiva dos laboratórios Aché, que utiliza recursos de BI e Analytics a fim de levar autonomia a diferentes áreas da organização.
Como você pôde perceber, são diversas as novidades da Indústria 4.0 às quais você precisa estar atento. Ainda que o custo de certas tecnologias seja mais alto, estimule uma alteração nomindset e comece investindo em recursos possíveis, como cloud computing e processamento de dados
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