Isso é algo muito improvável, mas muito mesmo!!! Porém, já tivemos problemas em um passado não muito distante, com o apagão do Facebook que deixou muita gente, mundo afora, sem saber o que estava acontecendo e trazendo inúmeros prejuízos ao mercado, assim como o WhatsApp, que também já deixou os seus usuários na mão por várias horas, ocasionando grandes problemas e perdas financeiras. Esses eventos mostraram a nós, pessoas físicas e empresas, como somos dependentes da tecnologia.
Somente a título de informação, a Organização das Nações Unidas (ONU) relatou que em 2019 éramos 4,1 bilhões de pessoas utilizando a rede mundial, o que representa, em número de usuários, 53,6% da população mundial!
Hoje já estamos próximos dos 5 bilhões, segundo estudo da Digital 2022:
Global Overview Report, publicado pelo site Datareportal, fazendo com que agora os usuários sejam 63% da população mundial.
Atualmente, muitas pessoas utilizam sua marca pessoal para promover serviços, produtos ou a si mesmos, outros são influenciadores, celebridades, anônimos que de alguma forma querem obter a fama e utilizam massivamente a internet.
Agora, imagine se isso parasse de funcionar da noite para o dia! Como a sua marca pessoal ficaria?
O que quero trazer aqui é uma reflexão, sobre a nossa vida extremamente focada no online e muitos esquecendo que há uma vida no offline. Preciso deixar claro que não sou contra a tecnologia e os avanços que ela nos traz, aliás uma boa parte do meu trabalho depende dela, tanto no meu estúdio de criação, quanto na minha empresa de assessoria em Gestão Marcas Pessoais e Marketing Pessoal, mas não me esqueço do bom e velho encontro presencial.
Freud já falava: “o homem é, em sua essência, um ser relacional”
Quero que você lembre disso e valorize também o presencial. Talvez aqueles com mais de trinta e poucos anos, se a internet acabasse, conseguiria com certa facilidade se adaptar novamente ao tempo em que o computador era para assistir vídeos, assim como os mais velhos tiveram e têm dificuldades de se adaptar a tecnologia, os mais novos que já nasceram neste mundo digital fariam o mesmo caminho, teriam uma certa dificuldade de viver sem ela.
Mas ao final, todos continuariam as suas vidas, realinhando-as aos novos modelos existentes de se comunicar e de se “conectar”.
Trago essa reflexão para falar da importância da gestão da marca pessoal sempre com foco no todo. Quando profissionais passam por minha assessoria em Personal Branding (gestão de marca pessoal), trago à tona sempre essa questão de fazermos/pensarmos em uma gestão com visão 360 graus, onde devemos olhar da mesma forma tanto para o mundo online quanto para o offline. Ambos têm as suas peculiaridades e estratégias distintas, mas sempre lembrando que os dois são pontos de contato importantíssimos e devem estar conectados. Primeiro, porque não dá para ser uma pessoa no presencial e outra no digital, pois se isso estiver acontecendo em algum dos dois, você está sendo um personagem. Segundo, será uma comunicação, verbal e não verbal, falha.
Agora, se voltarmos à minha pergunta inicial, a minha resposta seria:
– Se a internet acabasse agora e a sua marca pessoal tiver estratégia, ela não ficaria perdida ou desesperada, pois por meio de um processo de autoconhecimento, que é a base para uma gestão eficaz, ela estaria “viva” e interagindo nos dois ambientes, o que facilitaria qualquer movimento e alinhamento necessário.
Então fica a dica: hoje, trabalhar a sua marca no digital é muito importante e estratégico, mas nunca deixe de olhar o todo e fazer com que ela se relacione com outras marcas também no presencial. Quanto mais conexões e experiências positivas você conseguir ter, mais a sua marca pessoal será lembrada e admirada pelas pessoas, o que fará com que você alcance tanto os objetivos, quanto os resultados que deseja.
Lembre-se: a gestão de marca pessoal não é somente para o digital, é para a sua carreira!