Imagine que os nossos sentimentos fossem cards estampando nossas roupas com cores e motivos. Tudo funcionando de maneira dinâmica por meio de uma tecnologia futurista. Você está num lugar com frio, e as fibras das suas vestes respondem, te aquecendo. Você está alegre e de repente seu look fica pleno de cores vibrantes e formas que valorizam ainda mais a sua autoestima. Tudo previamente selecionado por um catálogo que associe os seus sentimentos ao que suas roupas exibem.
Talvez você já esteja pensando: e quando eu estiver triste e com medo, todos vão perceber e ficarei rotulado? E se isso acontecer na maior parte do tempo? Sim, você tem toda a razão: a superexposição tem muito mais danos a compartilhar nos dias de hoje do que selfies instagramáveis. Fato é que isso já acontece: as sensações moldam as escolhas. Como bem escreveu a arquiteta e empresária Ideane Cunha num post: os nossos corpos reproduzem sinais, seja pela palpitação do nosso coração ou então o frio na barriga. É a comunicação não verbal do corpo humano.
Lembrando que somos fruto da nossa essência e formação cultural, das nossas raízes e criação. Esse é o nosso eixo, e tudo que vai contra certamente drena a nossa energia. Já o que está alinhado potencializa essa energia. O que vestimos reflete essa essência ou um momento de vida, nossos ups and downs. E, vale destacar, a gestão de energia é mais importante que a gestão do tempo. Por isso a importância em dar atenção aos nossos sentimentos.
Estimulamos hoje aquilo que podemos colher amanhã. Assim como as roupas, a maneira como enxergamos as nossas marcas e desenvolvemos os nossos projetos tem muito a ver com os aprendizados da nossa experiência pessoal. Mas também podemos aprender com pessoas inspiradoras. É o caso da personagem da nossa matéria de capa: Sandra Chayo, sócia e diretora de estilo e marketing do Grupo Hope.
Ler sobre sua história e como a empresa fundada por seu pai tem se movimentado é um presente. Um case de transformação digital. A companhia tem uma trajetória de reinvenção e pioneirismo que merece demais a sua atenção. Peças de uso essencial, como calcinhas e sutiãs, se transformaram em moda íntima, e hoje lingeries cheias de estilo figuram como look principal das mulheres. A empresa esteve na dianteira desse novo olhar, está expandindo seu público-alvo e explorando com sabedoria a multicanalidade.
Quer mais uma razão para ler essa entrevista imperdível? Sandra está estreando entre os investidores do reality-show Shark Tank Brasil, exibido no canal Sony. O início da nova temporada coincide com a presença da empresária da Hope nas páginas da nossa revista.
Se eu tivesse um desses figurinos interativos do começo deste texto, certamente todos no meu entorno seriam testemunhas da alegria e do orgulho de ter mais uma mulher líder de empresa na capa da Empresário Digital. Muito mérito e talento envolvidos (dela e nosso também).