Você conhece Nicéphore Niépce? Se é novidade para você, eu te conto: esse francês foi o criador do processo de heliografia (gravura com a luz solar), com o qual produziu, em 1826, aquela que é considerada a primeira fotografia da história – uma imagem do quintal de sua casa. Desde então, a fotografia continuou evoluindo em função do surgimento de novas tecnologias e processos. Como arte, chamou atenção graças ao olhar de gente como a britânica Julia Margaret Cameron, que fotografava celebridades do século 19, e o alemão Édouard Baldus, especialista no registro de paisagens, arquitetura e ferrovias.
A Kodak, uma das marcas mais conhecidas do mundo, ajudou a tornar a fotografia mais acessível ao público em geral. Outra marca relevante é a Canon Inc., fundada em 1937, em Tóquio, no Japão. Aliás, é um orgulho para mim, ter participado da história dessa empresa com serviços de inteligência de dados. Ambas são marcas admiradas, que fazem parte de nossas vidas e constroem memórias afetivas.
Com o cinema, a fotografia, que antes era apenas um “registro momentâneo da verdade”, como diria Henri Cartier-Bresson, passou a incluir o movimento. Desde então, a tecnologia de captura evoluiu, incluindo a criação de câmeras de filme de alta velocidade, câmeras de vídeo e, mais recentemente, câmeras digitais. Hoje, não é preciso ser inventor ou artista para registrar movimento. Qualquer um tem acesso a isso, seja com câmeras profissionais e drones, seja com o smartphone que você tem no bolso.
Com isso, os registros de imagens ganharam outras dimensões e protagonizam uma nova forma de entrega hoje em dia. Entre tantas facilidades e tecnologias, destacam-se aqueles que conseguem traduzir de forma criativa uma mensagem que conecta a resultados práticos. Não que seja tão óbvio assim: contratar um especialista para produzir uma sessão de fotos ou vídeo que vá além da captura de imagem é algo novo. Roteiros focados em contar a história de empreendedoras estão entre as tendências atuais.
Quando encontramos profissionais como Matheus Lins e os resultados entregues pelo time da Trinta Dezessete, percebemos que a fotografia, seja estática ou em movimento, é capaz de captar o que há de extraordinário em cada trajetória de empresa, dando uma nova perspectiva a cada conjunto de fatos.
Nossa entrevista com Matheus Lins traz uma história que, na minha opinião, mistura conhecimento de composição, cuidado com a luz, técnicas de foco, sensibilidade estética, planejamento e uma pós-produção de qualidade. É um prazer tê-lo na nossa capa, Matheus. Sou um grande fã do seu trabalho.
Em uma era quando qualquer pessoa pode fotografar ou filmar, conhecer artistas-empreendedores como Matheus me inspira a produzir algo novo. Já tivemos, em nossas capas, outros craques da imagem, como Gabriel Wickbold e Lucas Rosa. Agora é gratificante ouvir do próprio Matheus Lins os passos e episódios especiais de sua bela carreira e de sua empresa. Eis alguém que está sempre buscando se aperfeiçoar e ter uma visão inovadora, criativa, que vai além do briefing do cliente. Essa matéria de capa já entra para a história da Empresário Digital.