A Uber registrou um lucro líquido de US$ 1,01 bilhão no segundo trimestre de 2024, mais do que o dobro dos US$ 394 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior. A receita da empresa cresceu 16% em base anual, totalizando US$ 10,7 bilhões.
O lucro por ação foi de US$ 0,47, superando a previsão de Wall Street de US$ 0,31, de acordo com a FactSet. A receita também ficou acima da previsão de consenso, que era de US$ 10,57 bilhões. Segundo a Uber, o lucro inclui um benefício de US$ 333 milhões antes de impostos, relacionado à reavaliação dos investimentos em ações da empresa.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de US$ 1,6 bilhão, um aumento de 71% em relação ao ano anterior, com a margem Ebitda ajustada como percentual de reservas brutas atingindo 3,9%, comparado a 2,7% no segundo trimestre de 2023.
As reservas brutas da Uber cresceram 19% em base anual, chegando a US$ 40 bilhões, superando as estimativas de US$ 39,63 bilhões. As reservas de mobilidade alcançaram US$ 20,6 bilhões, um aumento de 23%, enquanto as de entregas de alimentos e mantimentos foram de US$ 18,1 bilhões, um avanço de 16%. As viagens durante o trimestre cresceram 21%, totalizando 2,8 bilhões, o que equivale a aproximadamente 30 milhões de viagens diárias.
Dara Khosrowshahi, diretor-presidente da Uber, destacou que este foi o sexto trimestre consecutivo com crescimento de viagens acima de 20%, além de registrar uma lucratividade recorde. Ele ressaltou que o uso da plataforma nunca foi tão forte, com mais pessoas utilizando os serviços da Uber com maior frequência, enquanto motoristas e entregadores alcançaram um novo recorde de ganhos, totalizando US$ 17,9 bilhões no trimestre.
Para o terceiro trimestre, a Uber estima reservas brutas entre US$ 40,25 bilhões e US$ 41,75 bilhões, representando um crescimento anual entre 18% e 23% em moeda constante. Analistas preveem reservas de US$ 41,18 bilhões.