Fazenda e têxtil. À primeira vista, essas palavras parecem não se conectar. No entanto, o conceito de “Fazenda de Impressão Têxtil”, que a Kornit Digital está introduzindo no Brasil, pode mudar essa percepção.
Essa ideia surgiu nos Estados Unidos, em meio às pressões enfrentadas pela cadeia de suprimentos têxteis durante a pandemia de COVID-19. Desde então, a Kornit transformou esse cenário com uma solução que integra tecnologia de ponta ao processo produtivo, alcançando resultados expressivos.
E o Brasil não está distante dessa realidade. Dados da ABIT indicam que, aqui, a situação é semelhante: de cada quatro peças produzidas, uma não é vendida e outra precisa ser remarcada ou liquidada. O resultado? Apenas metade das peças atinge o preço-alvo proposto pelas marcas.
Refletir sobre o impacto disso em termos ambientais, logísticos e de custos é inevitável. Mas há um caminho para reverter esse quadro: a implementação de soluções tecnológicas que aumentem a precisão e encurtem o tempo de venda. Atualmente, essas “fazendas” de impressão têxtil estão em fase de “loteamento”, uma etapa em que buscamos parceiros com visão e flexibilidade para entender e adotar esse novo modelo.
Principais mudanças na cadeia têxtil
Cadeia de fornecimento simplificada
• O foco é trabalhar com peças fechadas, não abertas, o que pode reduzir o custo de R$2 a R$4 por unidade.
• Com peças fechadas, tudo já vem pronto: controle de qualidade, modelagem e estoque são otimizados, diminuindo os riscos.
• A cadeia, que antes aguardava o pedido para iniciar a produção, agora ganha previsibilidade. As oficinas podem ser organizadas de forma mais eficiente, com custos reduzidos, ao contrário das “taxas de urgência” cobradas na produção tradicional.
• Erros também são minimizados. No processo atual, o fluxo vai do corte à estamparia, e só depois segue para a costura. No novo modelo, as peças são cortadas, costuradas e controladas em qualidade antes de passar pela estamparia digital sob demanda. Isso reduz a taxa de erros, que pode ultrapassar 3%.
Educação das marcas
• As marcas começam a perceber que os benefícios desse novo modelo superam os custos.
• A programação da coleção se torna mais eficiente, com uma visão mais assertiva sobre o que será vendido.
• A transição não precisa ser abrupta. A recomendação é começar com 10% da produção utilizando o novo sistema e, gradualmente, aumentar para 20% ou 30%.
A migração total não é necessária — o digital e o tradicional podem coexistir.
• Uma vez que se experimenta a conveniência de tecnologias como Uber ou iFood, voltar atrás parece improvável. O mesmo vale para o novo modelo de produção têxtil: a adoção é gradual, mas o futuro aponta para esse caminho.
Como funciona essa transformação?
Desde 2002, a Kornit patenteou uma tecnologia inovadora que combina dois componentes com viscosidade de água, criando um “gel”. Essa solução permite respeitar as características das fibras enquanto oferece uma flexibilidade extraordinária para trabalhar com diferentes tipos de material.
As plataformas da Kornit são projetadas tanto para peças pré-cortadas quanto para materiais em rolo, incluindo malha, tecido plano e até materiais técnicos e de decoração.
Em 2024, na Febratex, a Kornit anunciou oficialmente sua entrada no mercado brasileiro com estrutura própria, após tentativas anteriores por distribuidores. Agora, estamos focados em identificar os “fazendeiros digitais” — parceiros estratégicos que podem se tornar peças fundamentais na cadeia têxtil do Brasil.
Já temos algumas dessas fazendas instaladas e, em 2025, vamos introduzir a Kornit Apollo no mercado brasileiro. Essa máquina é capaz de produzir entre 3.000 e 4.000 peças por turno com apenas um operador.
A Kornit também continua a investir em soluções de integração, inteligência artificial para marcas e desenvolvimento de best-sellers, além de trabalhar no conceito de “prateleiras infinitas”. Outro setor de interesse é o mercado calçadista, no qual estamos desenvolvendo uma tecnologia que promete eliminar mais de 40 processos na produção de calçados.
Na Febratex, também introduzimos o conceito SmartOpex, um modelo de outsourcing por assinatura que permite ao cliente alugar serviços completos — incluindo equipamentos, software de integração, tintas e manutenção — pagando apenas pelas peças produzidas. Esse modelo, chamado AIC (All-Inclusive Click), já foi implementado com sucesso nos Estados Unidos.
Olhando para o futuro, próximos passos
A Kornit está ampliando suas Fazendas de impressão pelo Brasil, impulsionando a cadeia têxtil com inovações que combinam eficiência e sustentabilidade. Em 2025, planejamos introduzir a Kornit Apollo para elevar ainda mais nossos padrões de produção.
Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada de transformação, onde a tecnologia e a inovação abrem caminhos para um futuro mais sustentável e rentável no
setor têxtil.
Para saber mais sobre como podemos ajudar a transformar seu negócio com nossas soluções, entre em contato conosco. Estamos prontos para ajudá-lo a explorar todas as possibilidades que a tecnologia Kornit tem a oferecer.