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Qual tem sido o alvo das suas flechas?

Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século 19 que dizia, “pessoas talentosas atingem metas que ninguém mais pode atingir. Mas somente os gênios atingem metas que ninguém mais consegue ver”.

Da filosofia ao mundo empresarial, muitas metas são estabelecidas para justificar um investimento, agradar acionistas ou parecer relevante diante de um grupo econômico. As expectativas irreais têm como efeito colateral um impacto na vida das pessoas, gente feita de carne e osso – não são números – e que amam, têm filhos e trabalham em meio a um ecossistema voraz. Lembro das minhas conversas com uma antiga gerente do banco sobre chuvas de metas descabidas. Poderiam até ser alcançáveis dentro de um espaço de tempo adequado, mas a pressão que celebra os números surge com uma linda mensagem humanizada na propaganda. Ela nos emociona e nos conta uma verdade descabida. Em um evento premiado, um C-Level da empresa vai ser admirado por apresentar a inspiradora carta de valores da instituição. Mas o que há de verdade nela? Como esses valores têm beneficiado a sua equipe?

A edição deste mês tem como objetivo provocar em todos nós,

empresários e executivos, um olhar especial para os seres humanos do nosso entorno.

Se de um lado temos empresas perseguindo resultados, por outro há pessoas em busca de realização. Entre esses dois extremos, os direitos e deveres que muitas vezes demandam a ação de uma terceira figura para mediar conflitos – que frequentemente envolvem valores corrompidos, profissionais desmotivados ou com um ímpeto de vingança, e as tais das expectativas descabidas.

Para tratar dessa relação tão delicada, nossa reportagem foi ouvir um dos mais renomados e respeitados advogados da área trabalhista. O papo com Maurício Pessoa seguramente vai inspirar algumas tomadas de decisões.

E quem sabe você forme uma opinião diferente ou mais apurada quanto a distância que tem se formado entre metas corporativas e realizações pessoais? No auge das demissões e reconsiderações que são fruto da pandemia, quem sabe podemos usar o entendimento das expectativas de parte a parte para construir novas relações? Todos nós temos responsabilidade nessa construção. Cultivar o estresse e a insegurança não pode ser o novo normal.

Muitas flechas em direção ao alvo talvez não tragam os melhores resultados. Essas flechas podem estar acertando pessoas e destruindo o seu negócio. Já parou para observar como a sua equipe tem se sentido? A hora é agora.

Marco Marcelino

Informação valiosa, 
no tempo certo

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