Compartilhe com sua comunidades

OpenAI alcança US$ 300 bilhões de valor e triplica receita prevista em 2025

Nova rodada injeta US$ 40 bilhões e acelera expansão com foco em data centers

A OpenAI concluiu uma captação de US$ 40 bilhões em rodada privada, elevando seu valor de mercado para US$ 300 bilhões e consolidando-se como uma das empresas mais valiosas do setor de tecnologia sem ações listadas. A operação marca a maior rodada de financiamento já realizada por uma empresa privada no segmento de inteligência artificial e inclui aportes estratégicos voltados à construção de infraestrutura para processamento massivo de dados.

A rodada foi liderada pelo SoftBank, que comprometeu US$ 30 bilhões até o fim do ano, sendo US$ 10 bilhões já disponibilizados nesta primeira tranche. O SoftBank responde por US$ 7,5 bilhões do valor inicial e pretende completar o investimento com outros US$ 22,5 bilhões. O restante virá de um grupo de investidores que inclui Microsoft, Thrive Capital, Altimeter Capital Management e Coatue Management.

O capital será direcionado à consolidação da estrutura operacional da empresa e à ampliação da capacidade computacional necessária para sustentar o crescimento da demanda por modelos de inteligência artificial generativa. Entre os projetos em curso, destaca-se a aliança entre a OpenAI e o próprio SoftBank para investimentos em data centers dedicados à IA, com estimativa de mobilizar US$ 500 bilhões em ativos nos próximos anos.

Com sede em São Francisco, a OpenAI prevê atingir uma receita anual de US$ 12,7 bilhões até o final de 2025, valor quase três vezes superior ao projetado anteriormente. A aceleração do faturamento ocorre em paralelo à expansão da base de usuários: o ChatGPT, lançado em novembro de 2022, alcançou 400 milhões de usuários ativos semanais em março, com 15,5 milhões de assinaturas pagas e 1,5 milhão de clientes corporativos.

A estrutura societária da empresa passa por reformulação. Originalmente criada como uma organização sem fins lucrativos, a OpenAI implementa uma separação formal entre suas operações institucionais e comerciais, visando conferir autonomia administrativa ao braço for-profit, que passou a ser o núcleo das operações de mercado.

Segundo o Financial Times, o novo valuation da OpenAI posiciona a empresa entre as 30 maiores do índice S&P 500, superando a Chevron e aproximando-se da Coca-Cola em valor de mercado. A avaliação coloca a empresa em um grupo seleto de companhias com grande poder de capitalização e potencial de liderança em tecnologia de ponta, mesmo sem presença em Bolsa.

Gustavo Fleming Martins

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Anúncio

O mercado global de inteligência artificial superou US$ 196 bilhões em 2023, com projeções de crescimento que podem ultrapassar os US$ 1,8 trilhão até 2030, segundo dados da Grand View...
A Google anunciou a adoção do Model Context Protocol (MCP), criado pela Anthropic, como parte da infraestrutura técnica de seus modelos Gemini e SDKs. O protocolo permite que inteligências artificiais...
Pedro Chiamulera, ex-fundador da Clearsale, investiu R$ 20 milhões em sua nova empresa, a Confi, com foco em soluções baseadas em dados de comportamento do consumidor. Após vender a Clearsale...
A Juspay, provedora de soluções para infraestrutura de pagamentos digitais, anunciou a captação de US$ 60 milhões em rodada Série D, liderada pela Kedaara Capital. O aporte também contou com...
A Força Espacial dos Estados Unidos firmou contratos com três das principais companhias aeroespaciais privadas do país, totalizando US$ 13,5 bilhões em lançamentos de satélites até 2029. As empresas selecionadas...
A Mombak, empresa especializada em projetos de remoção de carbono por reflorestamento, captou R$ 100 milhões para ampliar suas operações na Amazônia, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do...