A Apple acaba de lançar o iPhone 16, seu primeiro modelo totalmente integrado com inteligência artificial, marcando um avanço significativo na linha de produtos da empresa. Além do iPhone 16, a Apple apresentou novos modelos de Apple Watch e AirPods durante o evento de lançamento. Com a nova versão do smartphone, o grande destaque é a incorporação do Apple Intelligence, oferecendo uma Siri mais avançada e várias funcionalidades de IA para otimizar e-mails, mensagens, notificações e até mesmo gerar imagens e emojis personalizados. Essas inovações visam ampliar ainda mais o papel da inteligência artificial no cotidiano dos usuários.
As vendas de iPhones continuam sendo fundamentais para a Apple, representando mais de 50% da receita de US$ 280 bilhões em 2023. O iPhone 16 reforça essa posição estratégica, com melhorias significativas, como uma tela maior e mais brilhante, além de um novo botão dedicado à câmera, facilitando o acesso a essa função.
A Apple também anunciou os modelos iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max, ambos com telas maiores e novas funcionalidades, como o inovador “Camera Control”, um botão físico que facilita o controle da câmera principal de 48MP. Esse botão permite ajustar o zoom, trocar lentes e controlar a exposição de forma prática. A linha Pro também traz melhorias de desempenho com o novo chip A18 Pro, que é 15% mais rápido que seu antecessor, além de um GPU mais eficiente. A capacidade de gravação de vídeos em 4K a 120fps, com controle de reprodução no app Fotos, é outro atrativo para quem busca qualidade em captura de imagens.
O iPhone 16 Pro e Pro Max estarão disponíveis a partir de 20 de setembro, com preços iniciais de US$ 999 para o modelo Pro e US$ 1.199 para o Pro Max, com opções de cores neutras, incluindo o novo “desert titanium”. Já o iPhone 16 estará disponível em pré-venda no Brasil a partir de 24 de setembro, com preços variando de R$ 8 mil a R$ 15.500, dependendo da versão.
Mesmo com o lançamento de novos produtos, a Apple enfrenta desafios em um mercado de smartphones que começa a mostrar sinais de saturação. Em 2023, a empresa alcançou uma receita de US$ 383,2 bilhões, sendo que 52% desse valor, ou US$ 200,5 bilhões, vieram das vendas de iPhones. Apesar disso, a empresa tem se concentrado na diversificação de sua receita, com o segmento de Serviços, como Apple Music e Apple TV+, contribuindo com US$ 85,1 bilhões, ou 22% do total. O mercado de wearables, que inclui Apple Watch e AirPods, também continua relevante, apesar de uma leve queda nas vendas em relação ao ano anterior.
Geograficamente, os Estados Unidos representam 42% da receita da Apple, seguidos por China, Europa e outras regiões da Ásia-Pacífico. A China, especificamente, gerou US$ 72,5 bilhões em 2023, uma redução em comparação a anos anteriores, refletindo a crescente concorrência de fabricantes locais.
Enquanto a Apple segue como líder no mercado global de smartphones, com quase 30% de participação, a empresa busca novas fontes de crescimento. Investimentos em áreas como realidade virtual, automação e inteligência artificial são estratégicos para manter a relevância da marca. A expectativa para os próximos lançamentos permanece alta, especialmente em setores que exploram novas tecnologias e experiências inovadoras.
