A Smithers Pira, empresa norte americana especializada em consultoria para pesquisas de mercado e de caráter técnico para o setor de embalagens, declarou recentemente em seu novo relatório, análises sobre o futuro da impressão funcional e industrial para 2020. Examinando o rápido crescimento do mercado em impressão profissional 3D, em eletrônicos e embalagens, estima se que a indústria faturou mais de 67 bilhões em 2015 e que em 2020 vai faturar mais de 107 bilhões.
A tecnologia de impressão é amplamente utilizada para decorar itens desde a indústria arquitetônica, passando por vidros automotivos a cerâmicas, eletrônicos e tecidos.
“A indústria funcional de impressão está crescendo junto com a demanda de construção, automóveis, eletrônicos e produtos manufaturados que utilizam a impressão como recurso para produzir, ou como parte da produção. Isso contrasta com a impressão comercial, que está em declínio.” Afirma Sean Smyth, Consultor de Impressão e Autor do Relatório.
“A impressão industrial é atraente para os profissionais que desenvolvem nichos específicos que tem grande potencial de crescimento, como é o caso da impressão a jato de tinta em cerâmica.”
A indústria de impressão industrial e funcional é bem dinâmica, com desenvolvimentos empolgantes através de diversos setores. No Japão, muitas companhias grandes de impressão, afirmam uma grande produção em decoração, laminados e impressão em eletrônicos, explorando as suas capacidades de impressão em nome dos clientes para a fabricação de produtos de forma mais eficiente.
No Reio Unido, o Centro de Inovação de Processos (CPI) está pesquisando como a impressão pode ser usada para fabricar uma nova série de produtos como displays flexíveis, áreas com grande iluminação, sensores, fontes de energia, tickets inteligentes e embalagens inteligentes além de novas formas físicas e funcionais para gadgets eletrônicos, que podem ser mais finos, mais leves e mais resistentes do que os materiais de silício atuais, podendo ser substituídos por materiais com baixo custo de produção.
Enquanto os métodos analógicos de impressão como rotogravura, flexografia, litografia, tela, tampografia e foiling são utilizados, o crescimento dos métodos digitais tem aumentado bastante, com novas impressoras a jato de tinta abrindo as portas para muitas oportunidades. Este novo mercado não utiliza o papel ou derivados do papel como matérias primas e sim o plástico, vidro, metal, cerâmica, tecidos, materiais laminados e compostos.
Estão acontecendo significativas fusões e aquisições no mercado, como por exemplo, a EFI, que está fazendo novas aquisições para entrar no setor têxtil e de cerâmica. Já a Dover Corporation, comprou em Outubro deste ano o grupo JK de tintas a jato, que consiste nas empresas Kiian, JTeck e Sawgrass.
Empresas de equipamentos e software estão ansiosas para espalhar suas capacidades de impressão 3D industrial também: outra área emocionante da indústria de impressão funcional e industrial. A Adobe e Stratasys anunciaram uma parceria que permitir aos usuários do Photoshop a capacidade de enviar arquivos 3D para serem impressos na impressora Stratasys Direct Express, tornando a impressão 3D mais acessível para os criativos.
Essas e outras tendências do mercado de impressão industrial estão descritas no futuro da impressão industrial e funcional para 2020. As tecnologias empregadas e como estas irão se desenvolver é uma parte fundamental do relatório.