Crise é a palavra mais recorrente em nosso atual contexto. É evidente que estamos diante de uma crise econômica, marcada por retração do PIB, inflação inercial, aumento do desemprego, desvalorização cambial, entre outros aspectos, além de uma crise política. Porém, nada se compara à crise de liderança, a qual não se restringe ao nosso país.
Nos Estados Unidos vemos a ascensão de Donald Trump, com sua retórica arrogante e opressiva capaz de sinalizar para o risco de uma nova guerra fria caso seja eleito. Uma postura muito diferente de Barack Obama, exemplificada por sua iniciativa em buscar uma reaproximação com Cuba.
Na Síria, Bashar al-Assad comanda o país há 15 anos, após suceder seu pai que ficara no poder por três décadas. É o algoz de uma guerra civil que já dura cinco anos, deixando mais de 250 mil mortos e 4,5 milhões de refugiados.
Na Argentina, Mauricio Macri, recém-empossado, extinguiu mais de 20 mil cargos comissionados e gradualmente reinsere o país no comércio internacional eliminando restrições às importações, reduzindo impostos e quitando débitos com credores.
A partir destes breves exemplos, perceba o que líderes podem fazer e o impacto que o exercício do poder tem sobre a sociedade. Então, volte para a realidade brasileira e responda com sinceridade: quem são as lideranças que conduzem nosso país?
Por Tom Coelho
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