Números de casos no Brasil chamam atenção e alertam para os cuidados com a saúde.
Você sabia que dia 14 de novembro é o dia mundial da diabetes? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 346 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Estima-se que mais de 12 milhões de brasileiros sofra da patologia no país, o equivalente a 6,2% da população, e mais da metade não imagina ter a doença, de acordo com dados publicados pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em 2012. Em junho deste ano, a Secretaria da Saúde do Governo do Estado de São Paulo divulgou outro dado alarmante: mais de 21 mil pessoas foram internadas pelo Sistema Único de Sáude (SUS) no Estado, por complicações da doença no ano passado. São quase duas internações por hora. Só em São Paulo foram 9.562 óbitos decorrentes da diabetes em 2012.
É uma doença crônica que compromete o metabolismo da glicose que pode ser causada pela deficiência de insulina – um hormônio produzido pelo pâncreas, cuja função é fazer a quebra das moléculas de glicose e transformá-las em energia. “Quando o pâncreas fica incapacitado de produzir insulina ou produz muito pouco, trata-se do diabetes do tipo 1, ocorrendo normalmente na infância e na adolescência. Nesse caso, o paciente é insulinodependente, ou seja, quando se faz necessária aplicações de insulina. O diabetes tipo 2 é quando o organismo torna-se resistente à ação da insulina e o paciente pode não ser insulinodependente. Esta última é responsável por cerca de 90% dos casos” explica a médica endocrinologista Dr. Ana Cláudia Pinto, responsável pela Área de Clientes da AxisMed, companhia com expertise em gerenciamento de doentes crônicos.
Visando alertar a população e chamar a atenção para a causa, em 1991 foi criado o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A prevenção e o controle da doença são fundamentais para a diminuição dos números supracitados.
Todos os dias no Brasil são diagnosticados 500 novos casos de diabetes, de acordo com o Ministério da Saúde, em comunicado publicado este ano. “É importante incentivar o autocuidado com a saúde para que este quadro não avance. Sabe-se que uma pessoa com diabetes pode sofrer de outras patologias como obesidade e hipertensão. Com um efetivo monitoramento desse grupo de risco, o país pode mudar essa realidade e ter uma população mais saudável”, destaca Dra. Ana, e continua: “Fazer com que as pessoas adotem hábitos mais saudáveis é um trabalho árduo. Já ouvi alguns dizerem que conhecem alguém, por exemplo, que fumou a vida inteira e viveu até os 90 anos. Mas isso é uma exceção. A verdade é que milhares de pessoas morrem em decorrência do fumo todos os dias. É preciso fazer trabalho de formiguinha para que todos se conscientizem da importância da mudança de comportamento no que diz respeito à saúde”, complementa.
Além de uma dieta alimentar equilibrada, a atividade física é de extrema importância para os diabéticos. “A prática de exercícios físicos ajuda na redução do nível de glicose nos dois tipos de diabetes e contribui para a melhora de fatores de risco, como melhora do perfil lipídico e da hipertensão”, alerta.
Em outubro, quatro jovens gaúchos diabéticos se aventuraram a subir 5.350 metros do monte Everest. A saúde dos brasileiros foi monitorada em tempo real com equipamentos de e-Health, por uma equipe multidisciplinar da AxisMed, 24 horas por dia.
Os quatro jovens que sofrem de Diabetes Mellitus do tipo 1 provaram que mesmo com a doença, se praticarem hábitos de vida saudáveis, podem ter uma vida regular e até mesmo participar de ações extraordinárias como essa. “Quero ser um exemplo para todos os diabéticos, principalmente as crianças, para que saibam que não precisamos desistir de nenhum sonho por termos essa doença” destacou Tomas Boeira, de 20 anos, o primeiro do grupo a chegar a 5.350 metros de altitude.
Saiba mais sobre a doença em: http://www.diamundialdodiabetes.org.br/