Não é de hoje. Já ficou velha a discussão de “online versus offline”. Se você ainda não entendeu que o consumidor é o mesmo, e que tudo é apenas uma questão da comunicação ampliando seus canais, você precisa urgentemente correr para entender o que está acontecendo. E eu verdadeiramente me preocupo quando converso com alguns executivos de marketing que parecem não entender o papel da tecnologia e o poder dessa comunicação.
Você já deve ter visto esta cena: um projeto promissor é levado ao departamento de marketing de uma empresa, e tudo o que escutamos é: legal, vamos apresentar para a diretoria e voltamos a falar com você. Ou: legal, mas isso é muito além do que precisamos. Ou ainda: legal, mas nós não temos verba para investimento no momento. Quem investe em tecnologia e inteligência de mercado se prepara para um crescimento exponencial. Não tem como comparar.
Até outro dia, tínhamos o desejo de mapear as empresas e suas tecnologias. Hoje avançamos a passos largos e reunimos mais informações em seis meses do que nos últimos 16 anos. Há dois anos, eu fiz um estudo de mercado para uma multinacional japonesa sobre as possibilidades atuais e o cenário futuro. Alertei para o atendimento, a manutenção e a política comercial. Os executivos… não deram a mínima.
E já faz alguns meses que eles deixaram de comercializar impressoras de grandes formatos. Ok, a multinacional deixou de ter prejuízo, só que isso provocou um transtorno enorme para as empresas que investiram em sua tecnologia. Opa, cadê o discurso de que “somos os melhores do mundo”? Balela, pois não fizeram a lição de casa.
A má notícia é esta: eles não foram os primeiros e não serão os últimos, dado o movimento de mercado e a negligência de algumas marcas. Então o que você acha de definirmos os papéis para alinhar expectativas? O que uma marca espera de seus executivos? E como esses estão “empoderados” para uma tomada de decisão? Querer inovação e ter medo de investir no novo me parece tão contraditório quanto ter dificuldade para enxergar que as coisas mudam, evoluem.
Uma mídia programática não precisa necessariamente ser digital, quando a tecnologia por trás tem uma inteligência para entregar conteúdo relevante para um público-alvo que é potencial consumidor.
Fazemos uso da tecnologia, mas ela por si só não vai trazer resultados. Somamos o conhecimento de décadas qualificando o uso da informação na distribuição do conteúdo. Contamos histórias de empresários do segmento de comunicação visual e selecionamos o melhor conteúdo para que você tenha ótimos insights a partir de uma leitura prazerosa.
Seja qual for o meio pelo qual você está lendo este texto, ele expressa o uso da inteligência a partir da experiência e do uso da tecnologia. E é apenas mais uma das tentativas para aumentar a sua percepção. Para fazer uma indústria cada vez mais forte e significativa, precisamos de atitude, investimento e posicionamento.
Cem das maiores empresas de comunicação visual do Brasil representam cerca de 25% do faturamento de outras 19 mil.
Quer se destacar? Invista. Se você não fizer isso, alguém vai fazer.
Até muito breve.