As vendas online devem crescer 26%, com destaque para a categoria de bebidas e alimentos, que ainda enfrenta grandes barreiras (ou oportunidades).
Segundo o Ebit|Nielsen, o e-commerce brasileiro deve crescer 26% em 2021, com um incremento de 16% no número de pedidos.⠀As categorias que mais devem se destacar são: alimentos e bebidas; arte e antiguidade; bebês e cia.; casa e decoração; construção.⠀
Focando no setor de alimentos e bebidas, trazemos nessa matéria os destaques de uma publicação recente da Kantar (empresa de captação e análise de dados) sobre o crescimento do segmento de delivery, refeições em casa e os desafios (ou melhor, oportunidades) para o avanço crescente do e-commerce alimentar.⠀
Ali fica claro que o cliente espera muito mais do que somente um site. Ele quer interagir com os vendedores, encontrar o que procura, ter segurança para colocar seus dados e compromisso com a entrega.⠀
Em pesquisa realizada no final de 2020, 95% dos consumidores que compraram online, pretendem continuar a fazê-lo.
Delivery de refeições cresce
O serviço tem mais de 80% de penetração nas zonas urbanas entre os consumidores de até 50 anos.
PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES
- Para 75% dos brasileiros trata-se do prazer de aproveitar uma refeição em família ou de experimentar algo novo;
- Globalmente., 41% das pessoas usam o serviço por conveniência;
- Em SP e nos estados do Nordeste, a vontade de algo diferente e prazer são os principais motivadores;
- Para os moradores da região Sul e do Rio de Janeiro o hábito é o que impulsiona a acionarem o serviço de entrega.
Os desafios para alimentos
Na comparação de setembro de
2019 e o mesmo mês de 2020, o canal de e-commerce alimentar (FMCG) ganhou 9,4% em penetração.
PRINCIPAIS OPORTUNIDADES
- Para 44% dos brasileiros, não ter um funcionário para tirar dúvidas é a maior barreira;
- 33% dizem não confiar em fornecer dados para compras online;
- 19% não encontram o sortimento esperado;
- 16% se preocupam com o atraso nas entregas e não têm esperanças de que esse aspecto irá melhorar rapidamente.
Em entrevista para o Canaltech, Julia Avila, líder da Ebit|Nielsen, afirma: “O ano de 2021 é de incertezas sobre confinamento, vacinação, expansão do vírus, fim do auxílio emergencial e desempregos em níveis elevados. Isso impõe limites a toda economia e o e-commerce não ficará de fora.
Mas ele seguirá em níveis elevados porque é a opção mais viável e confortável para esse ambiente instável e volátil”.
Como está sua experiência online?