No laboratório da história, a presente crise brasileira comprova o quanto estava certa a afirmação de Peter Drucker, pai da moderna administração, de que “a melhor maneira de prever o futuro é criá- -lo”. Pois bem, a gravíssima conjuntura que enfrentamos resulta de uma série de erros e omissões do passado recente e do não tão recente ,que poderiam ter sido evitados, pois não faltaram alertas, sugestões, críticas construtivas e muito diálogo por parte dos setores produtivos e da sociedade em geral .
Agora, é fundamental construir um novo amanhã a partir de uma série de medidas urgentes. Em síntese, é preciso reduzir o tamanho do Estado e realizar uma profunda reforma tributária e fiscal, para que se contenha o déficit público e, ao mesmo tempo, se atendam às prioridades nacionais, econômicas e sociais, sem aumento de impostos. Tal tarefa inclui a reforma previdenciária. Também é necessário reduzir os juros, sem voluntarismo, pois não existe atividade produtiva que suporte, de modo contínuo, as taxas reais mais altas do mundo praticadas no País.
É premente, ainda, um choque de desburocratização e de produtividade, visando a um ganho de competitividade nas exportações e na defesa de nosso mercado interno, bem como a atualização de nossa agenda trabalhista para o Século XXI. Somente assim conseguiremos nos inserir de modo mais amplo nas cadeias globais de valor.
Todos esses pontos estão contemplados…
Por Fernando Valente Pimentel
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