Havia algo no ar, não apenas o peso da história que carrega séculos de relações entre o Brasil e a Alemanha, mas um vento novo, um sopro de otimismo que parecia sussurrar que as pontes invisíveis sempre resistem às tempestades. Quando a Cônsul Geral Martina Hackelberg tomou a palavra, era como se suas palavras desenhassem essas pontes, elo por elo, conectando não apenas continentes, mas também ideias, valores e, principalmente, pessoas.
Falava-se de transformação. Não qualquer transformação, mas aquela que vem com coragem, o tipo de coragem que desafia o status quo, que enfrenta concorrentes globais e que, mesmo diante de riscos, escolhe apostar. Transformação verde, cooperação sustentável, desafios globais vistos através de lentes bilaterais. Não era apenas um discurso, mas uma convocação.
Entre cada frase, podia-se quase ouvir o eco das indústrias que moveram gerações, das máquinas alemãs que impulsionaram fábricas brasileiras, das trocas culturais que moldaram vidas. Cada palavra parecia uma pequena fagulha de esperança, mas também de urgência: é preciso inovar, é preciso confiar, é preciso agir.
Martina lembrou-nos de algo essencial: parcerias são feitas de pessoas, e as pessoas, apesar de suas diferenças, têm a incrível capacidade de colaborar em prol de um futuro maior. Nesse contexto, a Cônsul destacou o papel da VDMA, a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais, como um elo estratégico entre as nações. Ela fez questão de elogiar o trabalho de Fabiane Wahlbrink, Chief Representative da VDMA Brazil, que, com liderança engajada e visão estratégica, tem fortalecido a cooperação entre empresas alemãs e brasileiras, especialmente em tempos de profundas transformações globais.
Fabiane assumiu o desafio de liderar em um momento crucial e já colhe resultados: o aumento da colaboração entre associações, instituições e empresas, e a consolidação da VDMA como uma plataforma de diálogo e inovação. Como bem pontuou Martina, é graças a lideranças como a de Fabiane que as empresas alemãs têm sido encorajadas a enxergar o Brasil como um parceiro estratégico e uma terra de oportunidades, não apenas para competir, mas para construir.
Se o futuro é um quebra-cabeça complexo, então precisamos uns dos outros para completá-lo. Cada gesto, cada reunião, cada projeto, é uma peça colocada no lugar. E assim, com o olhar confiante de quem acredita no potencial do trabalho conjunto, Martina encerrou sua fala, deixando no ar não apenas desafios, mas possibilidades. As pontes estavam ali, invisíveis, mas sólidas. Cabe a nós atravessá-las.