Intuição: acreditar e treinar para ter!

Perceba, amigo leitor: todo grande empreen­dedor tem uma intuição aguçada. Alguém que se baseie somente na razão e no conhecimento con­solidado terá poucas chances montar um negócio inovador e lucrativo.

A intuição pode ser representada como uma ponte. Ela geralmente busca informações no passado, determina a decisão no tempo presente e influencia o futuro.

A intuição não depende de impo­sições morais nem de técnicas. Está mais ligada ao sentimento e à crença. Guiar-se pela intuição muitas vezes exibe coragem e desprendimento.

Existe uma frase do artista francês Jean Cocteau que expressa esse arrojo: “ele não sabia que era impossível; foi lá e fez”.

A intuição é valiosa para quem vai investir US$ 2 bilhões num estaleiro e também para quem pretende montar um café no shopping do bairro.

Os especialistas estudaram tanto o assunto que até conseguiram definir diferentes tipos de intuição:

A primeira categoria é a do raciocínio simples, que nem é notado pela mente. É a intuição, digamos, do óbvio. É assim que as mães, mesmo de primeira viagem, impedem os filhos de bater a cabeça nas quinas dos móveis, sempre em movimentos ligeiros.

A segunda é aquela da prática. O atacante do time “sabe” exatamente onde a bola será lançada em deter­minada circunstância do jogo. Assim, sem pensar, coloca-se ali para concluir o lance. Um desses mestres foi Pelé. Outro deles é o argentino Messi.

A terceira é aquela associada à re­solução de problemas complexos. Sem fórmulas ou raciocínios sequenciais e organizados, chegamos diretamente à resposta certa. Nesses casos, o subcons­ciente parece fazer sozinho o serviço, adiantando-se à demanda.

Muitos cientistas parecem trabalhar deste modo. Um dos maiores gênios humanos, Albert Einstein, adorava falar sobre o assunto.

– Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do universo. O único caminho é a intuição.

Isso não quer dizer que ele desvalori­zava a pesquisa. Muito pelo contrário. Significa que, em determinado momen­to, após muito estudo, alguma estrutura do cérebro processava sozinha os dados coletados.

Há ainda quem creia em um quarto tipo de intuição: a paranormal. Nesse caso, a dica ou orientação nos chega como um sopro. É a intuição premonitó­ria, interpretada das mais diversas formas pela ciência e pelas religiões.

Não importa a forma. Cada indivíduo sente a intuição de uma maneira dife­rente. Ela é a soma de diversos fatores…

Por Marcelo Ponzoni


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Novembro 2024

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