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Itaú Lucra R$ 10,1 Bilhões no Segundo Trimestre, Crescimento de 12,5%

O Itaú registrou um lucro líquido de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme as expectativas do mercado. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) subiu para 24,8%, o maior nível desde dezembro de 2019.

Milton Maluhy, diretor-presidente do Itaú, destacou que o crescimento foi mais forte do que no primeiro trimestre, com uma rentabilidade significativa. A carteira de crédito do banco aumentou 8,9% em comparação anual, contrastando com o crescimento inferior a 3% registrado no trimestre anterior.

Excluindo o impacto cambial, o crescimento da carteira de crédito foi de 7,1%, impulsionado principalmente por empresas de maior porte. No segmento de pessoas físicas, o crescimento foi de 3,6%. Segundo Renato Lulia, diretor de estratégia corporativa, relações com investidores e M&A do Itaú, a demanda reprimida por crédito empresarial desde o início do guidance para 2024 foi um fator determinante para esse crescimento.

O banco também reduziu o risco em algumas carteiras de pessoas físicas, processo que foi praticamente concluído no segundo trimestre. As operações com cartões de crédito, que vinham caindo, se estabilizaram. O Itaú espera um crescimento a partir do próximo trimestre, focado em clientes mais resilientes de média e alta renda.

A inadimplência total caiu para 2,7%, comparado a 3% no ano anterior. No Brasil, esse índice diminuiu de 3,5% para 3%. As despesas com provisões para devedores duvidosos também foram reduzidas.

A margem com clientes cresceu 4% no segundo trimestre, acompanhando a margem com o mercado. Essa performance foi superior às de concorrentes como Bradesco e Santander, com uma margem de até 5,1%.

A cotação das ações do Itaú manteve o nível de capital em 11%. A especulação atual é sobre a distribuição de recursos extras via dividendos, algo que o banco planeja para 2025, quando o balanço estiver mais estabilizado. Maluhy enfatizou a importância de continuar a busca pelo equilíbrio entre crescimento e rentabilidade, aproveitando as oportunidades de mercado.

Novembro 2024

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