Dispositivos inteligentes ampliam opções e prometem remodelar transações financeiras
A integração de tecnologia vestível com sistemas de pagamento está mudando a forma como consumidores realizam transações. Anéis inteligentes, pulseiras e até chips aplicáveis em objetos como chaveiros e camisetas são os mais recentes avanços no setor. Estima-se que o mercado global de wearables atinja US$ 265 bilhões até 2027, com os dispositivos de pagamento representando uma fatia significativa desse crescimento.
Recentemente, a Samsung lançou o Galaxy Ring, dispositivo que combina funcionalidades de smartwatch com tecnologia NFC para pagamentos via Samsung Pay. Este lançamento amplia o potencial de wearables como meio de pagamento, simplificando transações com um simples toque. A proposta permite eliminar a dependência de cartões físicos ou smartphones, tornando os pagamentos mais ágeis e convenientes.
Tecnologias associadas, como chips ultrafinos e tokenização, viabilizam pagamentos seguros em objetos do dia a dia. Os chips funcionam com lógica semelhante à dos cartões por aproximação, sendo configurados com dados de cartões tokenizados para garantir segurança nas transações. Empresas como Tapster, Paycelet e Finopay já lideram a inovação no setor, oferecendo anéis, pulseiras e braceletes com capacidade de pagamento sem contato.
Embora soluções inovadoras estejam disponíveis em mercados internacionais, a adoção no Brasil ainda enfrenta desafios. A popularização depende da adesão de bancos e emissores de cartões para que essas opções cheguem aos consumidores de forma acessível e abrangente.
A previsão é que wearables de pagamento ganhem tração à medida que a infraestrutura de pagamentos e o interesse do mercado evoluam. Com taxas de crescimento anual compostas projetadas em 11,5% para o setor de tecnologia vestível, os dispositivos de pagamento prometem desempenhar papel essencial no ecossistema financeiro global.