Meu amigo, ter CRM (sistemas de gestão de relacionamentos) não é a mesma coisa que dominar seu uso e, com certeza, não se resume a preencher campos em sistemas enquanto o cliente pode navegar pela sua jornada de estímulos e respostas.
Acredite ou não, os melhores vendedores que tive a honra de observar ao longo dos meus 35 anos de experiência profissional não são exatamente fãs fervorosos dos CRMs.
A crua realidade é que deixamos uma verdadeira fortuna sobre a mesa devido à nossa ignorância, e não por falta de entendimento tecnológico, apesar das limitações que as tecnologias possam ter.
Pode ser que isso ainda não tenha ficado claro, mas tudo gira em torno de um elemento fundamental: as pessoas.
Fui instigado pelo amigo Paulo Mancio, VP de uma das gigantes da construção em Dubai, a assumir o protagonismo do meu conhecimento.
Na mesma semana, um seleto grupo de cientistas de dados internacionais me convidou para participar de um projeto social secreto com o potencial de salvar vidas.
Sim, sou um especialista em gestão do conhecimento que acredita que a ciência, alimentada por uma cultura analítica, é o nosso caminho.
Colaboro com algumas empresas que, somando-se, acumulam 1,6 milhão de dados das principais organizações ativas no Brasil, abrangendo cerca de 7% de diversos setores da economia. Sim, minha rede de contatos é incrível.
Alguns dos casos de sucesso mais extraordinários estão relacionados à geração de demanda e à obtenção de resultados sem precedentes em negócios internacionais. Tudo isso porque os dados vão muito além de simples CNPJs e análises de códigos de atividade econômica.
Sinto uma inquietude profunda para enxergar além dos números, explorando oportunidades de negócios que transcendem as vendas convencionais. Tenho um profundo respeito pelo tempo das pessoas, seus líderes e empresas. Admiro executivos e empresários que encaram os riscos de forma deliberada.
No entanto, entenda bem, deliberar não tem absolutamente nada a ver com evitar riscos. Pelo contrário. Deixamos um verdadeiro tesouro sobre a mesa por não fazer o suficiente.
Então, tudo se resume a um jogo no qual aquele que faz mais, erra mais, e está tudo bem. Aprendemos, corrigimos, melhoramos… e nos divertimos na jornada.
Ficar feliz e fazer acontecer com alegria é um bom lema.