Quando penso na sustentação de meu negócio, logo me vem à cabeça a expressão “para sempre”. Quando reflito sobre minha missão social, isto é, sobre os profissionais e familiares que me acompanham na jornada, a palavra que se destaca é “nós”.
Desse modo, criei o termo “nós para sempre”, um conceito que traduz minha ideia de “sustentabilidade social”.
Essa elaboração mental teve início quando a Editora Saraiva me convidou para ministrar uma palestra para professores do ensino médio no interior de São Paulo.
O tema sugerido era: “desenvolvendo o aprendizado do empreendedorismo com foco na sustentabilidade social”. Assim, passei a reunir meus conhecimentos sobre o assunto de modo a dialogar com aquele público.
Normalmente, o termo que aparece cotidianamente em notícias e artigos de jornal é “responsabilidade social”.
Esse é um dos pilares da base tripla da sustentabilidade, que inclui também os fatores econômico e ambiental.
Assim, “sustentabilidade social” me pareceu um termo completo, capaz de agregar todas as ações destinadas a valorizar e desenvolver o capital humano na empresa e também fora dela.
Agora, imagine a complexidade da tarefa: como estimular professores da rede pública a trabalhar essa dimensão do ensino com seus alunos?
Aceitei o encargo justamente porque me pareceu difícil. Costumo dizer que o aprendizado no empreendedorismo se dá justamente quando temos coragem de enfrentar os mais duros desafios.
Após mastigar o assunto por alguns dias, reuni retalhos de memórias, resgatei vivências e reduzi o tema a esse conjunto simples de palavras: “nós para sempre”.
No dia do encontro, apresentei uma síntese biográfica para facilitar o entendimento dos meus postulados.
Logo que iniciei meu negócio, havia duas premissas básicas:
- Gerar recursos para a sobrevivência;
- Construir uma base sólida capaz de sustentar a evolução da empreitada.
Para a empresa, era fundamental que eu soubesse lidar com essas duas frentes, pensando no agora e também no depois.
Nessas etapas, os dilemas são muitos e cabe a cada empreendedor definir seus caminhos e suas prioridades. Essas decisões vão começar a desenhar, desde cedo, a cultura da empresa.
Vamos imaginar que o ponto de equilíbrio, com margem de 20%…
Por Marcelo Ponzoni
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