Dia destes, passando pela sala de casa, observei meu filho ocupado com o FIFA 12, colorido, realista, com 56 estádios, nos quais atuam 22 ligas e 42 seleções nacionais. De repente, revi-me naquela idade, também entusiasmado, mas diante de um bom e firme pebolim, de madeira e metal. Naquelas pelejas, a ansiedade era grande e o corpo suava. Havia basicamente dois movimentos: deslizar a barra de um lado para o outro e girá-la no momento do chute.
Assim, a norma era esperar aquela bola tonta se aproximar do boneco estático e atirá-la para frente, sem muita direção. Gritávamos gol quando a redonda despencava ruidosamente no caixote, atrás do goleiro adversário.
Na hora, procurei recordar o que se passava em minha cabeça durante aquelas disputas. Primeiramente, para brincar, eu precisava me deslocar até um salão de jogo e tinha de encontrar um adversário, alguém disposto a manipular os bonecos adversários.
Meu filho, ao contrário, joga quando quiser e com quem quiser. Escolhe times, uniformes e pode até configurar fisicamente os atletas…
Por Marcelo Ponzoni
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