Por vezes, não adianta acionar o melhor motoboy da cidade. Mesmo com todo esforço operativo, o tom de voz do cliente, do outro lado da linha, é de impaciência. Montar e gerir um negócio exige, pois, dedicação, disciplina e, principalmente, resistência à pressão.
Afinal, por mais que sejamos cuidadosos e competentes, pode sempre faltar um colaborador qualificado, um equipamento, dinheiro ou, simplesmente, tempo!
Há quem acredite que o empreendedor carrega, atrás da orelha, um botão de liga e desliga. Depois do dia de trabalho estafante, ele se esquece dessas atribulações e vai jogar tênis ou praticar natação.
Assim, somos vistos como magos ou feiticeiros, capazes de solucionar problemas e controlar emoções.
Muitas vezes, a porta de minha sala preocupado. Ele verbaliza o problema e, logo, parece aliviado. Acredita piamente que o líder do grupo vai dar um jeito na situação.
Por um lado, isso é magnífico. Significa que inspiro confiança. Por outro, ganho mais uma tarefa, mais uma responsabilidade. A pressão aumenta.
Existe um jeito de fazer diferente? Ora, de fato, o gestor competente pode dividir atribuições e liberar-se para atividades de planejamento, criação e inovação.
No entanto, é certo que ele ainda terá que tomar decisões, todos os dias. Empreendedores que reclamam desse fardo parecem não compreender o preço da autonomia.
Fazer vingar um negócio não é fácil. Uma empresa precisa produzir, mas isso não é tudo. Deve estabelecer relações, negociar, fazer seu marketing, formar seu pessoal, inovar, prestar atenção à concorrência e fazer com que as receitas excedam as despesas.
A realização do sonho é a meta do empreendedor. E, veja bem, realizar um sonho é diferente de sonhar.
Sonho é vontade, é idealismo. Empreender é transformar essa inspiração em realidade por meio de atos e escolhas, ou seja, do livre arbítrio.
Surge, então, uma pergunta: você…
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