Aentado num carrinho de rolimã, ainda com pouca idade, eu não fazia ideia do que o futuro me reservava. Mas sempre houve um sentimento otimista e muitos sonhos. Com o passar do tempo, e mais pragmático, me dei conta de que sonhar era uma forma de projetar o que eu desejava para o amanhã.
Os dados mostram que acumulei, no meu trajeto, um crescimento exponencial. Mas não fui o único: quem aí se lembra do primeiro salário? Quantas vezes você multiplicou o seu ganho ao longo desse tempo? Então talvez seja a hora de se perguntar: quanto você quer ganhar daqui a alguns anos? E como entender os desafios futuros pode ajudar nesse objetivo?
O futuro pode ser projetado matematicamente e testado por hipóteses. Especialistas como Tiago Mattos vêm ganhando espaço, cada vez mais requisitados para ajudar no estudo que pode transformar tudo ao nosso redor. Mas que tipo de profissional ele é?
Um pesquisador do futuro é, por essência, um comunicador nato, daqueles que têm facilidade para construir pensamentos interessantes e para despertar interesse.
É alguém curioso, em busca de observar e aprender além do espaço e tempo presente. Também precisa ter uma veia empreendedora, fazendo acontecer na direção das inovações que só ele consegue ver.
É uma grande honra ter o Tiago Mattos como personagem da nossa matéria de capa. Aprendo muito toda vez que ele abre a boca. E aproveito para compartilhar aqui uma das coisas recentes que ele disse e me marcaram: “Muitas coisas que vivemos hoje, como atuar em plataforma ou fazer home office, é presente.
Quem vive achando que isso é futuro ainda não entendeu que está vivendo no passado. E quem não pensa o futuro resolve o presente com as ferramentas desse passado”.
Essas palavras – que ele repete na entrevista que você vai ler – me fizeram refletir sobre o ambiente em que estamos conectados e para onde queremos ir como empresa.
Sobre como os meios de comunicação se transformaram e hoje estão nas pontas. Sobre quais valores devemos relacionar aos encontros e como o presencial pode fortalecer uma cultura.
Foram essas reflexões que me fizeram convidar o Tiago para essa entrevista. Afinal, não há melhor momento para conhecer futurismo do que este, com as incertezas da pandemia.
A aceleração de mudanças dita uma nova demanda para todos nós. E essa reinvenção, se necessária, fica muito mais fácil quando você tem um vislumbre sábio sobre como as coisas devem mudar: nos negócios, no trabalho… na vida.
Tenho certeza de que você vai curtir essa matéria, fruto de uma entrevista brilhante conduzida pelo jornalista Alexandre Carvalho.