Na minha humilde opinião, com um certo grau de assertividade, boa parte da falta de sucesso advém de algumas atitudes que não tomamos, e, em contrapartida, boa parte do nosso sucesso resulta de algumas atitudes que adotamos. Claro que não é uma ciência exata, mas podemos refletir sobre esses pontos.
O mundo muda a todo instante, o mundo mudou radicalmente nesses últimos quatro anos, e vai continuar a mudar, queiramos ou não queiramos
que isso aconteça.
Tivemos que mudar o nosso comportamento de um dia para o outro, e conseguimos fazer isso, com mais ou menos sacrifício, mas conseguimos. Em março de 2020 demos um restart nas nossas vidas!
Creio que chegamos a um ponto em que precisamos dar um novo restart, mas agora de forma mais planejada e consciente.
A mudança de cada um de nós irá produzir um grande impacto nas famílias, empresas, sociedade etc. A necessidade de mudança varia de acordo com cada indivíduo. Para alguns, ajustes sutis serão suficientes, enquanto outros precisarão de uma transformação mais profunda. O importante é que cada um esteja disposto a se adaptar e evoluir.
No primeiro momento, traga uma fala, um vídeo ou mesmo um artigo sobre o tema. Depois escolha um facilitador para conduzir essa conversa de forma estruturada.
O “restartar” não é mudar tudo, jogar tudo fora e fazer de novo, é mudar o que precisa mudar, ajustar alguns dos pontos, calibrá-los para a realidade que vivemos agora.
Pensando em uma empresa, podemos fazer uma análise das suas necessidades e desafios, e comparar com os recursos que ela possui, sejam eles financeiros, materiais, tecnológicos ou intelectuais. De posse desse panorama, podemos verificar como, quando e o que “restartar”.
Eu tenho participado de alguns processos de restart de pessoas, e com impactos em parte do meio que convivem.
Muitas vezes estamos fazendo isso sem ter a noção exata do movimento que está acontecendo, mas precisamos fazê-lo de forma absolutamente consciente, pois vai produzir bons frutos para todos.
Vejo que a melhor forma é chamar os envolvidos para uma conversa franca sobre o tema. No primeiro momento, traga uma fala, um vídeo ou mesmo um artigo sobre o tema. Depois escolha um facilitador para conduzir essa conversa de forma estruturada, e depois é deixar as pessoas falarem sobre as suas expectativas, anseios e temores.
Não se vai resolver tudo nesse momento, podemos ter a impressão que o temor está alto, faz parte do processo, só garanta que todos os envolvidos na condução tenham maturidade para lidar com o novo e com o desconhecido, e que, principalmente, vamos cumprir essa jornada juntos e estaremos colaborando uns com os outros. O comprometimento, sentimento de pertencimento e engajamento tendem a aumentar, e muito.
Melhor disparar o processo do que ser atropelado por ele.
Chegou a hora do restart.