O Web Summit é uma conferência de referência em tecnologias na Europa, e é realizado anualmente desde 2009. O evento propõe discussões e palestras da área de tecnologia e internet entre empresas referência do setor e até pequenos negócios desse nicho.
A edição de 2022 surpreendeu a todos – além de melhorias nos processos, o evento propôs neste ano tecnologias para conectar os participantes, conteúdos imersivos e diversas oportunidades de networking.
Se por um lado houve reclamações das longas filas para entrar, a Polícia de Lisboa proporcionou um evento extremamente seguro para as mais de 71 mil pessoas. Isso graças também a outros fatores estratégicos, como a dupla checagem do crachá e da pulseira, por exemplo.
Segundo o fundador e CEO do Web Summit, Paddy Cosgrave, o evento chega esse ano com tal magnitude graças a decisão de realizar uma edição reduzida em 2021.
“Se não tivesse uma edição no ano passado, o Web Summit teria fracassado”.
O ano de 2020, durante a pandemia, foi devastador para os resultados da empresa.
O Web Summit é um evento sobre o futuro, afinal, entender o que vai acontecer num mundo cheio de incertezas e desafios é o que atrai os milhares de participantes.
O volume de conteúdo é impressionante e o evento tem um enorme suporte da própria tecnologia. O aplicativo desenvolvido pelos organizadores do evento ganhou o coração dos participantes, surpreendendo pela sua usabilidade intuitiva, a facilidade de se conectar com pessoas, conteúdos simples dos mais complexos tipos de negócios, e resumos precisos de todas as empresas palestrantes – O que fazem, de onde são e um contato imediato para contato.
Sobre novas edições pelo mundo, Paddy nos conta que a ideia é lançar vários eventos regionais de menor porte: na África, no Oriente Médio e Ásia. Apesar do Web Summit ser um evento global e reunir pessoas de 160 países, a maioria dos participantes vem da Europa e da América do Norte.
“Há imenso mercado para explorar em outras regiões e nós gostaríamos de aumentar a participação desses lugares. Por isso anunciamos em Tóquio, no Japão, há dois anos e no Rio de Janeiro há cerca de seis meses. A nossa edição no Brasil sequer aconteceu, e nossa participação de brasileiros aumentou drasticamente”, conclui.
A idéia, entretanto, é fazer o evento no Rio de Janeiro por três anos, e depois o evento deverá seguir para outras localidades na América Latina.
Tudo leva a crer que o principal evento em Lisboa, ultrapassará um volume de 100 mil participantes assim que a infraestrutura aumentar a capacidade.
Depois disso, acredita-se que o ingresso será o regulador para participação de um público cada vez mais qualificado. É visível a preocupação da organização em ter conteúdo relevante por parte de bons casos de sucesso e um público engajado e com potencial de colocar os insights em prática.