Muita gente considera os beacons a salvação do varejo físico. Além de terem um custo inicial relativamente baixo, esses pequenos dispositivos prometem estreitar os laços entre os consumidores e os lojistas. Ao incrementar a experiência dos consumidores dentro das lojas físicas, as marcas aumentam as chances de concretização da compra. De acordo com uma pesquisa da Swirl em parceria com a ResearchNow, 77% dos consumidores estariam dispostos a compartilhar os seus dados de geolocalização em troca de algo valioso como um cupom de desconto ou uma oferta digital. Mas nem tudo é um mar de rosas. Assim como qualquer tecnologia que depende de dispositivos físicos, os beacons têm diversas limitações como por exemplo:
- O limite de área de cobertura de cada beacon instalado. Se a marca anunciante tiver mais de um ponto de venda e/ou grandes lojas, o gasto com a compra de beacons será multiplicado e, dependendo do modelo, estes pequenos dispositivos contam com uma área de cobertura bastante limitada. Muito dificilmente um único beacon dará conta de cobrir 100% do estabelecimento.
- A necessidade de criar um aplicativo da marca anunciante Você sabia que é necessário que o consumidor instale um app da marca anunciante para poder interagir com os beacons da loja? Ou seja, se o público-alvo não instalar o aplicativo, os beacons não serão capazes de se comunicar com a clientela que estiver dentro da loja naquele momento. E não para por aí: graças à complexidade do funcionamento da tecnologia dos beacons, será necessário um ótimo programador para criar o código do aplicativo da marca anunciante.
- Custo de manutenção mesmo contando com uma vida útil relativamente longa (um período entre um e cinco anos), as baterias dos beacons precisam ser substituídas assim que descarregam.
- Os beacons ainda são muito vulneráveis. É importante ter em mente que os beacons não oferecem muita segurança…
Por André Ferraz
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