Compartilhe com sua comunidades

Valorização do dólar eleva prejuízo da Fibria

Valorização do dólar eleva prejuízo da Fibria no segundo trimestre do ano

 

“Incerteza e volatilidade”. Foram com essas palavras que a Fibria destacou os mercados financeiros globais no segundo trimestre do ano com efeitos contábeis da valorização de 10% do dólar sobre o endividamento em moeda estrangeira. O que refletiu diretamente no mercado brasileiro na desvalorização de 16% do índice Ibovespa e na elevação do prejuízo da empresa que foi para 593 milhões. A receita líquida foi de 1.669 milhões e aumentou 15% e 12%, referentes ao primeiro tri do ano e mesmo período de 2012, sucessivamente. Já o Ebitda ajustado foi de 647 milhões, aumento de 15% e 18%.

 

Efeitos da operação de recompra dos títulos com vencimento em 2020 (R$ 224 milhões) também ajudaram a alavancar a dívida. Mas, essa recompra vai proporcionar uma economia anual de US$ 36 milhões em pagamentos de juros. Fora isso, a companhia continua na busca pela venda de ativos não estratégicos que deve ser um recurso não montante para a geração de caixa.

 

Por outro lado, a expansão de Portocel depende mais de análises da oferta do que de uma janela positiva de mercado, destacou o diretor presidente da Fibria, Marcelo Castelli. “A empresa vê um crescimento com disciplina e com valorização”, disse.

 

No entanto, para Castelli, a valorização do dólar terminou em resultados importantes para alinhar as estratégias de alavancagem da empresa, mesmo com as paralisações das fábricas A e B (Aracruz e Três Lagoas). “As paralisações já eram esperadas. O que estava fora do previsto foram as paradas para manutenção das duas turbinas geradoras de energia da Veracel e Jacareí”, afirmou o executivo.

 

Neste segundo trimestre, a Fibria produziu 1.291 mil toneladas de celulose, o que gerou um aumento de 2% e 1%, referentes ao primeiro tri deste ano e ao mesmo período do ano passado. “A demanda de celulose de eucalipto cresceu 3% nos cinco primeiros meses de 2013, com destaque para a América do Norte e China”, comentou Castelli. No setor de papel, o fechamento de fábricas europeias é compensado pelo mercado chinês, afirmou.

 

Com o cambio favorável, a expectativa é a de um cenário positivo, afirmou Castelli. Para o executivo, um dos motivos dessa aposta é baseada na antecipação do retorno da demanda chinesa para julho, que era prevista para final de agosto. “Quanto ao aumento de preço, vamos continuar gerenciando e não deixar os valores caírem”. Ele ainda comentou que, mesmo com a diminuição de produção prevista para setembro, deve haver um equilíbrio entre oferta e demanda.

Empresário Digital

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Anúncio

Negócios acelerando na velocidade da luz! Enquanto a Apple corre para blindar iPhones, Ron Baron segue faturando bilhões com Tesla e SpaceX. No Brasil, Krispy Kreme traz donuts fresquinhos, enquanto...
A Apple disponibilizou a versão 18.3.2 do iOS na última terça-feira, 11 de março. A atualização tem caráter emergencial e é recomendada a todos os usuários de iPhones e iPads...
O TikTok tem até abril para transferir sua operação nos Estados Unidos para uma empresa americana ou enfrentar a proibição no país. A Oracle surge como a principal candidata para...
O bilionário Ron Baron, fundador da Baron Capital, investiu entre 2014 e 2016 cerca de US$ 400 milhões na Tesla. Atualmente, essa participação equivale a aproximadamente US$ 6 bilhões. Baron...
A Afya Educação Médica encerrou 2024 com receita líquida de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 14,9% em relação ao ano anterior. O lucro líquido alcançou R$ 648,9 milhões, registrando...
A Krispy Kreme, uma das maiores redes de donuts dos Estados Unidos, abrirá sua primeira loja no Brasil no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. A unidade, localizada na...