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IPECE registra queda de 41,9 por cento nos têxteis

IPECE registra queda de 41,9% nos têxteis

 

A equipe do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) divulgou o estudo ‘Dinâmica das exportações cearenses dos últimos dez anos’, no qual ficou constatado que o seu ritmo teve forte desaceleração, no período compreendido entre 2003 e 2012.

 

O documento revela que o setor que obteve o pior resultado foi o têxtil, com redução de – 41,9%, uma vez que em 2003 o Estado exportou um total de US$ 125,38 milhões e, no ano passado, este valor caiu para US$ 72,85 mi. O resultado também foi muito negativo em relação à participação da pauta de exportações cearense, pois no primeiro ano da pesquisa foi da ordem de 16,44% e, em 2012, chegou apenas a 5,75%. E, sobre as vendas brasileiras para o exterior, caiu de 12,11% em 2003, para 2,31% no ano passado.

 

De acordo com o diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba, a maior preocupação revelada pelo estudo é que a participação cearense na pauta de exportações brasileiras vem caindo, gradativamente. Ele alega, entretanto, que isso pode estar acontecendo porque os empresários do Ceará preocupam-se mais em atender ao mercado interno, que vem crescendo bastante nos últimos anos.

 

“O estudo faz um resgate do desempenho das exportações cearenses, nos últimos dez anos, o que é muito importante. Com relação ao recuo nas vendas para o exterior de produtos têxteis, pode ter sido impactado pela entrada de mercadorias oriundas da China, como também dos calçados”, destacou.

 

O estudo do Ipece foi baseado em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e Secretaria de Comércio Exterior (Secex), mostrando que após bater o recorde de exportações em 2010, quando foram vendidos US$ 403,46 milhões, apresentou dois anos consecutivos de queda, fechando 2012 com US$ 338,64 mi, ou -7,46 que o ano anterior, correspondendo a 26,32% das vendas para o exterior. Segundo os analistas do Ipece, vale salientar que o Ceará exporta mais calçados sintéticos, enquanto que o Rio Grande do Sul vende produtos em couro, que possuem maior valor agregado.

 

Apesar disso, um fator positivo a ser destacado no setor calçadista foi que, apesar dos Estados Unidos ter reduzido a menos da metade (20,33%) suas importações do Ceará, Argentina (19,58%) e Demais países (47,11%) aumentaram significativamente suas operações comerciais com nosso Estado, fazendo com que as vendas subissem de US$ 167,54 milhões em 2003, para US$ 338, 64 mi em 2012.

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