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Filipinas quer colocar tecidos tropicais no mercado principal

País quer popularizar fios feitos de abacaxi e banana

Você já se imaginou utilizando roupas com tecidos feitos da fibra do abacaxi ou da banana? Lá nas Filipinas eles têm o costume de utilizar durante casamentos, batizados, funerais e outras ocasiões, mas agora querem expandir este negócio. Entretanto, agora o Instituto de pesquisa têxtil do Departamento de Ciência e Tecnologia (DOST-PTRI) está se empenhando para que este tipo de tecido se torne popular no mercado.

O centro de inovação PTRI’s P54 M para fios e tecidos (ICYT) foi criado para produzir fios personalizados para os clientes e as necessidades da indústria.  Isto é um passo para atingir este objetivo, que é parte do objetivo maior de revitalização da indústria têxtil no país.

Neste espaço, serão produzidos fios de abacá (planta nativa do país), banana, abacaxi e outras fibras indígenas e torná-los disponíveis para comunidades tecelãs, moleiros comerciais ou tricoteiros do país.

“Nosso objetivo é fazer fios indígenas que sejam acessíveis para as nossas comunidades de tecelagem manual, bem como moleiros comerciais ou tricoteiros”, disse a diretora do PTRI, Celia Elumba, durante o lançamento do centro de inovação em Taguig City.

Elumba também revelou que o PTRI fez uma parceria com o Power Fashion, a empresa por trás das marcas de vestuário locais Unica Hija, Vise Versa, e Bayo, e eles se comprometeram a usar tecidos tropicais produzidos no país em uma de suas coleções.

O ICYT é apenas a primeira das iniciativas do PTRI voltadas para reviver a indústria têxtil. A senadora Loren Legarda manifestou o seu apoio a estas iniciativas, e pediu que agências governamentais locais se interessem no projeto visando o fortalecimento da indústria de tecidos local.

Ela ainda completou dizendo que a promoção do uso de tecidos tropicais não só irá preservar a cultura e herança filipina, mas também irá ajudar a apoiar o setor agrícola. Legarda é o autora da Lei Tecidos Tropical que visa promover tecidos tropicais das Filipinas através do uso de tais materiais para os uniformes oficiais de funcionários do governo e funcionários.

PTRI também irá instalar centros regionais de inovação em teares manuais e trabalhar em aumentar a produção natural de corante no país para complementar o centro.

Será que essa novidade chega a terras tupiniquins? Ou melhor, já pensou se a moda pega e os especialistas desta área no Brasil também resolvem investir na fabricação de tecidos com fibras tipicamente brasileiras? É esperar para ver.

Fonte: Redação

 

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