Compartilhe com sua comunidades

O desafio do dia seguinte

Como lidar com a nossa ansiedade diante de um cenário que exige cada vez mais de nós – mais assertividade em tomada de decisões, mudanças cada vez mais rápidas e buscas por reinvenção e inovação?  

Acredito realmente que nossos mecanismos internos não sejam de todos negativos, o problema é iniciado quando isso afeta nossa capacidade de utilizarmos todo nosso potencial. Consegue se lembrar de alguma vez em que possuiu (ou ainda possui) preocupações demasiadas que chegaram até a afetar sua autoconfiança, pró-atividade, criatividade e habilidade de tomar decisões?  

Ou aqueles momentos que mal percebemos, mas estamos operando no modo automático, permitindo com que uma série de acontecimentos ou pessoas passem desapercebidos. 

Parando para analisarmos objetivamente, nossa maior fonte de angústia pode não estar no problema de fato, mas sim, em nossas elucubrações diante dele. De repente, o que mais tememos que aconteça, é concretizado pelo “simples” fato de termos dado maior foco naquilo. Longe de ser uma questão mística, nosso cérebro está constantemente criando imagens mentais, estas que orientam a forma como nos comportarmos diante das situações.  

Imagine que uma pessoa precise alcançar o faturamento de 1 milhão e meio até o final do segundo semestre, ela já possui 1 milhão e duzentos. Como ficaria sua performance e produtividade caso ela pensasse:  “E se eu não conseguir? E se eu não conseguir vender tudo que preciso? E se…E se…”?  

Em um de meus atendimentos e reflexões com uma cliente, ela me disse o quanto se sentia ansiosa, não conseguindo dormir, ter tempo de qualidade com a família e ter uma produtividade melhor durante o período em que, em tese, precisaria ter. Isto porque, possuía um desafio maior do que já teve e me dizia ter medo de como seria sem essa ansiedade, pois de alguma forma, lhe parecia estar em progresso, como se, sem ansiedade, se sentiria estagnada.  

O problema disso é que, justamente por permanecer extremamente ansiosa, acabava perdendo de vista os detalhes que fariam a diferença para a entrega do resultado a ser realizada. É enquanto nos “pré-ocupamos” com o “e se”, ficando cada vez mais ansiosos, que o nosso poder criativo se perde. Ao mesmo tempo, a preocupação com o futuro pode ser uma forma de se precaver contra possíveis resultados negativos. Acredito que a diferença esteja em “o que fazemos com essa preocupação”.  

Para esses momentos, pense: O que de pior pode dar errado? Quais são os piores cenários possíveis? Diante disso, quais podem ser as estratégias e ações para combater isso ou, ainda, ações que possa desenvolver para se prevenir que isso aconteça?  

Existe uma diferença no mapeamento dos cenários possíveis e isso permeia a decisão de buscar por estratégias ou permanecer pré-ocupado. O que vai funcionar melhor para você? 

Aline k. molinari

People Strategy, Data Insights, People Performance | Brazil Commercial HRBP at Ferrero

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Anúncio

A IA visual está transformando a comunicação adaptativa, reduzindo redundância e economizando até 47% de largura de banda sem perda de desempenho. Descubra como essa tecnologia aumenta eficiência e acelera...
Empresas que aplicam pensamento visual aceleram decisões e aumentam em até 67% a compreensão das informações. Veja como essa prática transforma a comunicação corporativa....
O ranking global da Technology Magazine revela as 100 maiores empresas de tecnologia de 2025, com Apple, Microsoft e Alphabet no topo da inovação....
A Motorola Solutions amplia presença no mercado de defesa com novas tecnologias em segurança pública, IA e redes táticas 5G apresentadas na AUSA 2025....
A Intel lança a nova geração Core Ultra Series 3 (Panther Lake), com desempenho 50% maior e 35% mais eficiência energética. O chip promete impulsionar o mercado de IA e...
Descubra por que seu planejamento para 2026 pode já estar obsoleto e como integrar IA agêntica para inovar e se manter relevante....